sábado, 20 de abril de 2013

Revolução geracional, precisa-se...

Em alguns meios de informação Europeus o tema está na ordem do dia, nós por cá continuamos a comemorar Abril, o golpe de Estado que sem qualquer dúvida abriu as portas à democracia, mas que só por teimosia chamamos de Revolução, falamos da construção dum Estado Social, que hoje sabemos ter sido construído na base do crédito alheio, de direitos adquiridos que afinal dependem da capacidade de alguém pagar o dito crédito... a geração mais bem preparada de sempre está no desemprego ou já arranjou um emprego lá fora, e continuamos a ter de ouvir as homilias dum Dom Mário Soares, da Dona Ferreira Leites & Companhia, como antes ouvíamos as conversas em família do Marcelo Caetano...
"As revoluções emergem em situações de exclusão, profissional e da tomada de decisões, e de défice democrático. Erguem-se também contra a barreira das gerações ou, muito simplesmente, contra o domínio dos velhos. Não terá por certo sido por acaso que os dirigentes da Revolução Francesa tinham cerca de 30 anos, enquanto a média de idades dos decisores presentes no Congresso de Viena (1815), que restabeleceu a ordem conservadora na Europa, era de mais de 60 anos. Os actuais dirigentes europeus têm, na sua maioria, entre 50 e 60 anos, mas, tendo em conta os progressos da medicina, é bem provável que, dentro de 20 anos, a Sra. Merkel e os Srs. Cameron, Tusk e Hollande ainda estejam no activo. A menos que sejam varridos pela revolução." - do filósofo polaco Marcin Krol no wprost

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