domingo, 28 de julho de 2013

O POVO ACORDOU A ESQUERDA

Antes dizia-se que "Em terra de cegos, quem tinha olho era Rei", só que os tempos mudaram e hoje só é cego quem não quer ver ou faz parte da turma dos que metem as patas na gamela dos nossos impostos...
O Brasil acordou, vamos ver se DILMA ROUSSEFF tem coragem para limpar o lixo que a rodeia...
  

O POVO UNIDO

NÃO PRECISA DE PARTIDO
Precisamos é de gente que tenha por ideologia a honestidade...

Privatização da água é crime!

Que alguns queiram privatizar tudo e mais alguma coisa, entende-se, são os negócios deles com o que é de todos, penso eu... já não entendo o silêncio dos que se dizem "DEMOCRATAS DE LONGA DATA" bem como os "SENADORES" dos Partidos que o Povo maioritariamente foi escolhendo para governar Portugal, pelo menos seria essa a intenção dos eleitores, quando marcavam uma cruz no boletim de voto... 
Como se diz na minha aldeia "estamos fodidos e mal pagos!!!"

terça-feira, 23 de julho de 2013

Comunistas responsáveis pela crise...

Obviamente, o AKEL (o Partido Comunista de Chipre ou Partido Progressista do Povo Trabalhador como hoje se chama...) esteve no poder alguns anos, durante o período de 2006 a 2013, e pelos vistos optou por governar à direita, só que já ninguém se lembra...



segunda-feira, 22 de julho de 2013

O MEU PARTIDO É O PORTO…

A cidade vai derrotar as politiquices…
Rui Moreira será o próximo Presidente da Câmara do Porto, para grande desgosto dos que dizem representar o POVO, porque obviamente este tem liberdade de escolha… BIZARRO, será vê-los dentro de dias irritados com tudo e mais alguma coisa…e quanto aos outros  FILIPE’s, já será positivo se se  limitarem a governar na outra banda do rio…

Sinónimos e antónimos em politica...

Ser-se anti-Salazarista é sinonimo de anti-fascista, mas não é linear que seja sinonimo de DEMOCRATA, pois como diria Nelson Mandela; "Ser pela liberdade não é apenas tirar as correntes de alguém, mas viver de forma que respeite e melhore a liberdade dos outros...", é "aqui que a porca torce o rabo", na nossa "DEMOCRACIA" há resmas de "pseudo-Deuses" que entendem a liberdade dos outros como a obrigação de lhes delegarmos através do VOTO, o direito de fazerem o que bem entendem com os nossos impostos, não só os cobrados às gerações actuais, mas ainda às que estão para nascer (grande porra!!!)... Se a isto chamam de DEMOCRACIA, então gostava de saber que erva andam a fumar...  

Governo não tem condições...

para continuar"... diz Miguel Veiga
Eu diria que não tem competência para o fazer, infelizmente também não vejo alternativas.
Com este tipo de políticos e a demagogia dos seus preceptores, a que alguns chamam de velhas glórias da democracia, quando não passam de "régulos" dos partidos que temos, não vamos a lado algum, com ou sem eleições...  

Esquerda prepara subida de IMPOSTOS...

Hollande governa à direita, pelos vistos por lá o "vil metal" também não caí do céu...


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Nelson Mandela, um grande Senhor...

Frases que nos ajudam a entender quem é Nelson Mandela...

"Ser pela liberdade não é apenas tirar as correntes de alguém, mas viver de forma que respeite e melhore a liberdade dos outros."

"Se tu queres fazer as pazes com o teu inimigo, tens que trabalhar com o teu inimigo. E então ele torna-se o teu parceiro."

"Se falares a um homem numa linguagem que ele compreenda, a tua mensagem entra na sua cabeça. Se lhe falares na sua própria linguagem, a tua mensagem entra-lhe directamente no coração."

Este ano comemora o seu 95º aniversário... Grande Homem...

terça-feira, 9 de julho de 2013

Todo o sindicato é, social e profissionalmente, um mito...

“…Uma vez constituído o sindicato, passam a dominar nele — parte mínima que se substitui ao todo — não os profissionais, mais hábeis e representativos, mas os indivíduos simplesmente mais aptos e competentes para a vida sindical, isto é, para a política eleitoral dessas agremiações. Todo o sindicato é, social e profissionalmente, um mito...”
“…Não tendo uma verdadeira base de liberdade, o sindicato não coordena a classe como indivíduos; não tendo nunca uma direcção profissionalmente superior, o sindicato não coordena a classe como profissionais; não tendo outro fim senão o profissional e o económico, o sindicato não coordena a classe como cidadãos.”


Fernando Pessoa, in “Ideias Filosóficas”

Outra vez Mário Soares, Arre!!!

"Arre!!! Estou farto de semi-deuses! Aonde é que há gente no Mundo???" teria perguntado Fernando Pessoa se ainda por cá andasse...
Lá porque umas dúzias de pessoas bateram palmas aos representantes do seu regime, será caso para o Mário Soares questionar se voltamos aos tempos tristes do Fascismo? Não deveria antes questionar a tristeza que trespassa o rosto dos jovens, dos desempregados, dos sem abrigo... é que a falta de perspectivas desta gente não lhe deixará muitas oportunidades para esboçarem um sorriso, e como diria Homero, esses são os únicos momentos que passam com os Deuses...
Porque é que o Mário Soares não questiona como foi possível desbaratar 35 mil milhões de euros provenientes dos encaixes das privatizações e ainda criar uma dívida monumental? Será que nunca ouviu o POVO dizer que "é com tostões que se compram os melões"? Será que todo esse dinheiro bem aplicado não teria criado as oportunidades que muitos terão de procurar lá fora?...

Nada a fazer, "contra a estupidez os próprios deuses lutam em vão", quanto mais um simples mortal!!!

Por bem menos o Zé do Telhado foi deportado...

Por roubar os ricos, o nosso "Robin Wood" foi deportado, os que supostamente nos representam e democraticamente colocamos na Assembleia da República, viabilizaram ao longo dos últimos anos orçamentos em que o Estado encaixou com privatizações 35 mil milhões de euros em 35 anos, mas para espanto de quem tem dois dedos de testa, a dívida pública não baixou com essa receita, antes pelo contrário, se estava em 19 mil milhões em 1987, multiplicou-se por onze, tendo assim furado a barreira mítica dos 200 mil milhões... é obra que vamos ter de pagar!!!

Hoje já não se mandam fazer ex-votos, mas vêm-se muitos acólitos a adorar estes Deuses...



domingo, 7 de julho de 2013

Quanto custa o SNS - Serviço Nacional de Saúde???

E não me respondam com aquela pergunta tonta; Quanto custa a Democracia?
A Democracia e o Estado Social nada têm a ver com a questão, isto é um simples caso de MÁ GESTÃO DA COISA PÚBLICA, quase quatro décadas, quarenta anos... depois de Abril faltam médicos, algumas especialidades têm "numerus clausus", próprios de regimes do terceiro mundo e a factura está aí... comentários, ou não existem ou são corporativos...

terça-feira, 2 de julho de 2013

Para melhor está bem, está bem...

Para pior já basta assim...
Hoje recordo este belo e longo poema de Jorge de Sena, que embora agrade a tão poucos, eu subscrevo, pois no país de Abril "mudaram as moscas, mas a merda é a mesma...", mais democrata dirão muitos, seria bom que limpassem a ranheta, pode estar a obstruir-lhes as narinas...
Se me perguntarem que fazer, direi que não sei, novamente votarei em branco... e se "o voto é a arma do povo", fiquemos com ele em carteira, que estes políticos não são recomendáveis, esperar reformas feitas por eles, é a mesma coisa que pedir aos presidiários que reformulem as regras das cadeias... certamente estariam todos cá fora no dia seguinte...

Não, não, não subscrevo, não assino
que a pouco e pouco tudo volte ao de antes,
como se golpes, contra-golpes, intentonas
(ou inventonas – armadilhas postas
da esquerda prá direita ou desta para aquela)
não fossem mais que preparar caminho
a parlamentos e governos que
irão secretamente pôr ramos de cravos
e não de rosas fatimosas mas de cravos
na tumba do profeta em Santa Comba,
enquanto pra salvar-se a inconomia
os empresários (ai que lindo termo,
com tudo o que de teatro nele soa)
irão voltar testas de ferro do
capitalismo que se usou de Portugal
para mão-de-obra barata dentro ou fora.
Tiveram todos culpa no chegar-se a isto:
infantilmente doentes de esquerdismo
e como sempre lendo nas cartilhas
que escritas fedem doutras realidades,
incompetentes competiram em
forçar revoluções, tomar poderes e tudo
numa ânsia de cadeiras, microfones,
a terra do vizinho, a casa dos ausentes,
e em moer do povo a paciência e os olhos
num exibir-se de redondas mesas
em televisas barbas de faláeia imensa.
E todos eram povo e em nome del’ falavam,
ou escreviam intragáveis prosas
em que o calão barato e as ideias caras
se misturavam sem clareza alguma
(no fim das contas estilo Estado Novo
apenas traduzido num calão de insulto
ao gosto e à inteligência dos ouvintes-povo).
Prendeu-se gente a todos os pretextos,
conforme o vento, a raiva ou a denúncia,
ou simplesmente (ó manes de outro tempo)
o abocanhar patriótico dos tachos.
Paralisou-se a vida do pais no engano
de que os trabalhadores não devem trabalhar
senão em agitar-se em demandar salários
a que tinham direito mas sem que
houvesse produção com que pagá-los.
Até que um dia, à beira de uma guerra
civil (palavra cómica pois que
do lume os militares seriam quem tirava
para os civis a castanhinha assada),
tudo sumiu num aborto caricato
em que quase sem sangue ou risco de infecção
parteiras clandestinas apararam
no balde da cozinha um feto inexistente:
traindo-se uns aos outros ninguém tinha
(ó machos da porrada e do cacete)
realmente posto o membro na barriga
da pátria em perna aberta e lá deixado
semente que pegasse (o tempo todo
haviam-se exibido eufóricos de nus,
às Áfricas e às Europas de Oeste e Leste).
A isto se chegou. Foi criminoso?
Nem sequer isso, ou mais do que isso um guião
do filme que as direitas desejavam,
em que como num jogo de xadrez a esquerda
iria dando passo a passo as peças todas.
É tarde e não adianta que se diga ainda
(como antes já se disse) que o povo resistiu
a ser iluminado, esclarecido, e feito
a enfiar contente a roupa já talhada.
Se muita gente reagiu violenta
(com as direitas assoprando as brasas)
é porque as lutas intestinas (termo
extremamente adequado ao caso)
dos esquerdismos competindo o permitiram.
Também não vale a pena que se lave
a roupa suja em público: já houve
suficiente lavar que todavia
(curioso ponto) nunca mostrou inteira
quanta camisa à Salazar ou cueca de Caetano
usada foi por tanto entusiasta,
devotamente adepto de continuar ao sol
(há conversões honestas, sim, ai quantos santos
não foram antes grandes pecadores).
E que fazer agora? Choro e lágrimas?
Meter avestruzmente a cabeça na areia?
Pactuar na supremíssima conversa
de conciliar a casa lusitana,
com todos aos beijinhos e aos abraços?
Ir ao jantar de gala em que o Caetano,
o Spínola, o Vasco, o OteIo e os outros,
hão-de tocar seus copos de champanhe?
Ir já fazendo a mala para exílios?
Ou preparar uma bagagem mínima
para voltar a ser-se clandestino usando
a técnica do mártir (tão trágica porque
permite a demissão de agir-se à luz do mundo,
e de intervir directamente em tudo)?
Mas como é clandestina tanta gente
que toda a gente sabe quem já seja?
Só há uma saída: a confissão
(honesta ou calculada) de que erraram todos,
e o esforço de mostrar ao povo (que
mais assustaram que educaram sempre)
quão tudo perde se vos perde a vós.
Revolução havia que fazer.
Conquistas há que não pode deixar-se
que se dissolvam no ar tecnocrata
do oportunismo à espreita de eleições.
Pode bem ser que a esquerda ainda as ganhe,
ou pode ser que as perca. Em qualquer caso,
que ao povo seja dito de uma vez
como nas suas mãos o seu destino está
e não no das sereias bem cantantes
(desde a mais alta antiguidade é conhecido
que essas senhoras são reaccionárias,
com profissão de atrair ao naufrágio
o navegante intrépido). Que a esquerda
nem grite, que está rouca, nem invente
as serenatas para que não tem jeito.
Mas firme avance, e reate os laços rotos
entre ela mesma e o povo (que não é
aqueles milhares de fiéis que se transportam
de camioneta de um lugar pró outro).
Democracia é isso: uma arte do diálogo
mesmo entre surdos. Socialismo à força
em que a democracia se realiza.
Há muito socialismo: a gente sabe,
e quem mais goste de uns que dos outros.
É tarde já para tratar do caso: agora
importa uma só coisa – defender
uma revolução que ainda não houve,
como as conquistas que chegou a haver
(mas ajustando-as francamente à lei
de uma equidade justa, rechaçando
o quanto de loucuras se incitaram
em nome de um poder que ninguém tinha).
E vamos ao que importa: refazer
um Portugal possível em que o povo
realmente mande sem que o só manejem,
e sem que a escravidão volte à socapa
entre a delícia de pagar uma hipoteca
da casa nunca nossa e o prazer
de ter um frigorifico e automóveis dois.
Ah, povo, povo, quanto te enganaram
sonhando os sonhos que desaprenderas!
E quanto te assustaram uns e outros,
com esses sonhos e com o medo deles!
E vós, políticos de ouro de lei ou borra,
guardai no bolso imagens de outras Franças,
ou de Germânias, Rússias, Cubas, outras Chinas,
ou de Estados Unidos que não crêem
que latinada hispânica mereça
mais que caudilhos com contas na Suíça.
Tomai nas vossas mãos o Portugal que tendes
tão dividido entre si mesmo. Adiante.
Com tacto e com fineza. E com esperança.
E com um perdão que há que pedir ao povo.
E vós, ó militares, para o quartel
(sem que, no entanto, vos deixeis purgar
ao ponto de não serdes o que deveis ser:
garantes de uma ordem democrática
em que a direita não consiga nunca
ditar uma ordem sem democracia).
E tu, canção-mensagem, vai e diz
o que disseste a quem quiser ouvir-te.
E se os puristas da poesia te acusarem
de seres discursiva e não galante
em graças de invenção e de linguagem,
manda-os àquela parte. Não é tempo
para tratar de poéticas agora.

(Jorge de Sena - Fev. 1976)

segunda-feira, 1 de julho de 2013

CANTAR REVOLUCIONÁRIO...

É bom saber que há novas canções de protesto, esta merece um aplauso, pena que não passe nas rádios e TV´s, nem públicas nem nas outras... corrupção é tema sempre actual, mas os políticos e os seus acólitos preferem gastar tempo a imputar a responsabilidade a terceiros pelo mal do país...