domingo, 3 de dezembro de 2017

Acabou a austeridade...

Considerando que resmas de TUGAS não provam o dito produto, a média dos "comilões" do dito deverá ser mesmo muito elevada... e o Natal ainda não chegou!!!

domingo, 29 de outubro de 2017

A Revolução de Outubro em Lisboa

Não se pode dizer que tenha sido deliberado, mas a greve geral da Função Pública desta semana, convocada pela CGTP, com o distraído apoio do Bloco, é uma maneira de comemorar o centenário da Revolução de Outubro que agora se celebra, entre o Outubro gregoriano e o Novembro ortodoxo. É um dos mais importantes acontecimentos da história contemporânea, um dos mais sanguinários episódios do século XX e uma das mais negras páginas da história da Liberdade!

Os centenários costumam ser gloriosos! Este não é o caso. Na Rússia, na China, em Cuba ou na Coreia, a passar-se alguma coisa, serão demonstrações melancólicas e pífias. Em Portugal, há uns filmes de Eisenstein na televisão, uns livros reeditados de Alvaro Cunhal e uns breves escritos de políticos portugueses ligados ao Bloco. É pouco, mas é o que há. Mais importantes são as traduções de autores de renome, Pipes, Service, Conquest, Carrère D’Encausse, Furet, Sebag Montefiore, Figes e Fitzpatrick, entre outros.

A maneira portuguesa de comemorar a Grande Revolução consiste bem mais na existência de um Governo socialista apoiado pelo PCP e pelo Bloco. É um dos raros exemplos, talvez mesmo o único, em que colaboram três das mais antigas variedades de comunistas, Trotskistas, Estalinistas e Maoistas. Não directamente, pois não se sentam à mesma mesa, mas através do mediador PS. As relações entre os três foram sempre venenosas e violentas. Da Catalunha a Pequim, de Coyoacán a Havana, de Hanoi à Manchúria, as relações entre estas três tendências do marxismo-leninismo foram pautadas pela extrema violência e pelo assassinato puro e simples. O facto de se encontrarem associadas ao governo socialista, ele próprio com uma tradição de hostilidade por parte daquelas espécies comunistas, é digno de atenção. O que torna este caso ainda mais curioso é a sua insignificância na política internacional. Na verdade, já quase não há Estalinistas. Maoistas ainda existem em quantidade, mas na China, pois claro. E Trotskistas encontram-se em extinção rápida. Na verdade, as três liturgias são quase inexistentes.

Portugal é caso único na Europa e raro no mundo. Os resultados eleitorais são fascinantes. Um pouco mais de 8% para os estalinistas do PCP; mais de 10% para os trotskistas e maoístas do Bloco; e uma coligação de ambos, separadamente, com os socialistas, constitui uma singularidade tão especial quanto um último exemplar do Dodo. Como naqueles filmes do parque jurássico em que animais extintos são trazidos à vida contemporânea.

A centenária revolução legou à humanidade uma formidável obra política, cultural, social e ideológica: o comunismo real. Este teve uma enorme influência nas vidas dos povos e dos Estados. Ao fim de cem anos, essa incontornável realidade do século XX jaz no “caixote do lixo da história”. Desapareceram o “homem novo” e o “futuro radioso” com custos e perdas que se elevam a dezenas de milhões de mortos pela força bruta, pela fome deliberada e pela doença! E dezenas de milhões de prisões, de deportados, de execuções e de assassínios.

Portugal é um dos raros sítios do mundo onde há comunistas (estalinistas, maoístas e trotskistas) activos, reconhecidos e a exercer funções em regime democrático. Minoritários, mas, ao que dizem, com esperanças de aumentar a sua influência no governo socialista. Há dois anos que se iniciou um ensaio de participação no poder. Se esta experiência trouxesse uma verdadeira conversão dos comunistas à democracia, à Europa, aos direitos individuais, à liberdade e à iniciativa privada, Portugal assistiria a um fenómeno interessante para o nosso futuro. Se acontecesse o contrário, isto é, a conversão dos socialistas às crenças dos seus aliados e à complacência com as liberdades reduzidas, a democracia vigiada e o primado do Estado, então sim, estaríamos em presença de um acontecimento único na história dos povos e da Europa.


DN, 29 de Outubro de 2017 - Dr. António Barreto

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Perdeu o regime e perdeu Portugal...

Perante um texto tão incisivo e realista nada há a acrescentar que não seja a palavra PARABÉNS ao seu autor, neste caso o Dr. António Barreto, ponto final paragrafo...

"O regime já perdeu...
É uma história sem fim feliz. Qualquer que seja o desenlace, ficaremos a perder. Portugal e o seu povo ficarão sempre a perder. Evidentemente, se Justiça for feita, poderemos sempre dizer que ressuscitámos, que a Justiça é a nossa Fénix. Se os culpados forem expostos e condenados e se as vítimas e os contribuintes forem pelo menos moralmente ressarcidos (nunca o serão financeiramente…), será possível dizer que, bem lá no fim, a Justiça prevaleceu. Se assim for, poderá também afirmar-se que será possível, depois do desastre, aprender com os erros. É uma consolação.

Mas ficaremos a saber que duas ou três (ou mais…) operações politicas e financeiras de assalto ao Estado, a algumas das melhores empresas portuguesas, aos recursos de milhões de depositantes, credores, accionistas e investidores se desenvolveram durante anos. O que aconteceu com a cumplicidade de um ou dois partidos políticos, com a participação activa de alguns dos “melhores” banqueiros portugueses, com a intervenção maliciosa de um governo, com a colaboração dolosa de vários gestores privados e públicos. Tudo isto perante a incapacidade ou falta de poderes das entidades fiscalizadoras, diante do silêncio das instituições e a coberto de uma comunicação social geralmente mal preparada e dependente. Vários bancos foram liquidados. Diversas empresas destruídas. Um grupo de insaciáveis sem escrúpulos tomou conta!

As instituições não tiveram poderes para intervir com firmeza e honestidade. As instituições, por responsabilidades objectivas ou subjectivas, não agiram quando deviam, não perceberam o que estava a acontecer. Umas não puderam, outras não quiseram.

Falhou a opinião pública, falhou a imprensa e falharam as instituições. Os governantes não falharam, porque eram cúmplices ou protagonistas. Mas o Parlamento falhou, porque não cumpriu os seus deveres. Nem quis saber. Os partidos não falharam, porque aproveitaram. Ou falharam, porque não perceberam.

Primeira hipótese: encontramo-nos diante de uma colossal operação de destruição de pessoas, partidos, governantes, empresas e bancos, a comando de concorrentes ocultos e de abomináveis forças de conspiração. Nessa versão, falham o regime, a democracia e a Justiça. Segunda hipótese: uma monumental operação de expropriação e assalto ao Estado, por parte de políticos, gestores e banqueiros, destruiu empresas e grupos, fez literalmente desaparecer dez a vinte milhares de milhões de euros. Nesta versão, falham o regime, a democracia, o sistema político, o Parlamento, as instituições e o capitalismo português.

Convêm não esquecer que não se sabe onde pairam cinco a dez mil milhões “desaparecidos”, mas que se encontram depositados a recato em contas de famílias, seus mandatários, cães e gatos. A que terão de se acrescentar cinco a oito milhares de milhões de outras histórias mal acabadas, como a do BPN. Convém ainda não esquecer que as actuações de políticos, banqueiros, bancários, gestores e empresários relativamente às PPP, aos SWAPS e aos golpes em quase todos os bancos portugueses estão fora da alçada deste processo Sócrates barra Salgado barra Espírito Santo barra PT.

Perdeu o regime e perdeu Portugal. Que ninguém pense que, com excepção do ladrão, alguém vai ganhar e que o fim será feliz. Não. Ou perde a economia, o mercado e a banca. Ou perde o mais importante partido político da democracia, o seu líder durante seis anos e o seu único Primeiro-ministro com maioria absoluta. Ou perde a democracia e o seu sistema político que conviveu com parasitas da política ou das finanças, deixou pulhas roubar o Estado e permitiu que velhacos roubassem depositantes, credores e accionistas de boa fé. Ou perde a democracia e o seu sistema de Justiça que não consegue organizar um serviço capaz de investigar eficazmente, arguir dentro de prazos decentes, julgar em tempo e dar sentenças a horas. Ou perde o regime cuja classe dirigente é incapaz de governar com honestidade e em democracia.

Ou perdemos tudo, que é o mais provável."

DN, 15 de Outubro de 2017

Incêndios "falência do Estado"

A culpa não deve morrer solteira, nem é justo que uns quantos artistas da politica tentem encontrar bodes expiatórios para tudo o que de mal acontece nesta terra, Manuel Alegre assumiu culpas, eu não esperava que o fizesse e resta-me louvar a sua atitude... outros imagino que ainda terão pensado "botar" as culpas no SALAZAR!!!

"O histórico socialista Manuel Alegre assina hoje um artigo de opinião no Diário de Notícias em que afirma que a tragédia dos incêndios em Portugal mostra a "falência do Estado", fruto de "desleixo, incompetência e amiguismos".

"Dá vontade de chorar e não consigo ficar calado. É um símbolo triste da falência do Estado, fruto de décadas de desleixo, de incompetências, de amiguismos múltiplos, da submissão do interesse geral a interesses instalados e da capitulação perante lógicas que não são a dos fins superiores do Estado e do país", escreve.
Manuel Alegre critica as reformas feitas que resultaram na saída dos meios de combate aos incêndios das mãos do Estado, sendo "entregues ou partilhados com empresas privadas", no artigo intitulado: "Não consigo ficar calado"-
"Vi o meu país a arder, sei que morreram cem pessoas em quatro meses e não consigo ficar calado. Talvez a culpa seja minha, porque fui deputado e participei na construção de uma democracia que a páginas tantas se distraiu e não soube resolver problemas estruturais, como o reordenamento do território e das florestas, assim como o combate ao abandono e à desertificação do país", lamenta."

DN - 18 OUTUBRO 2017


quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Um povo alheado e dependente...

"Sócrates não merece cair sozinho
Não se enganem: aquilo que ficámos a conhecer não foi a acusação de José Sócrates, mas a acusação de um regime inteiro. Um regime composto por um povo alheado e dependente, um poder corrupto, uma justiça amedrontada e um jornalismo manso. Sem esta triste conjugação de pobres qualidades, José Sócrates poderia sempre ter sido eleito em 2005, mas jamais seria reeleito em 2009. É evidente que existe gente indecorosa em qualquer parte do mundo, mas nos países bem frequentados as instituições não falecem todas ao mesmo tempo. Infelizmente, durante a era Sócrates, tudo faliu, até finalmente falir o país. Tirando duas ou três dúzias de teimosos que insistiram obsessivamente que o rei ia nu, demasiadas pessoas em lugares de responsabilidade ou não viram o que se estava a passar, por serem pouco espertas, ou não quiseram ver, por serem pouco honestas.

Neste momento marcante da História de Portugal, em que um ex-primeiro-ministro é acusado de 31 crimes de corrupção, fraude fiscal, branqueamento de capitais e falsificação de documento, convém recordar que José Sócrates não caiu da tripeça por causa dos portugueses, que finalmente perceberam quem ele era. Caiu por causa da crise internacional, da falência do país e da vinda da troika. Sócrates obteve 36,6% dos votos em 2009 (mais de dois milhões de pessoas), já depois da revelação da licenciatura fraudulenta e das manobras para impedir a publicação de notícias; já depois da exibição do DVD do caso Freeport onde Charles Smith declarava que ele era corrupto; já depois de correr com Manuela Moura Guedes do programa de informação mais visto da TVI por não apreciar o estilo e as reportagens. E mesmo após a crise internacional, a falência do país e a vinda da troika, José Sócrates ainda conseguiu obter 28,6% de votos para o PS – 1,57 milhões de portugueses. Em 2015, depois de quatro anos de brutal austeridade, António Costa obteve somente mais 180 mil votos do que José Sócrates em 2011.

Sócrates foi um extraordinário caso de popularidade, não só entre o povo, mas sobretudo entre as elites. E são estas elites que hoje em dia me preocupam, porque os ex-apoiantes de Sócrates continuam por aí como se nada fosse, nos blogues, nos jornais, nas empresas, no PS, no governo. Muitos dos que acham que os portugueses têm o dever moral de pedir desculpa por acontecimentos do século XVII, não vêem qualquer necessidade de pedir desculpa por acontecimentos de 2017. Não há qualquer acto de contrição por terem apoiado incansavelmente um homem que a cada três meses era suspeito de fraude, corrupção e atentado ao Estado de Direito, e que nunca, jamais, apresentou qualquer justificação decente para aquilo de que era acusado.

Dir-me-ão: Sócrates ainda não está condenado. Pois não. Mas reparem como o entusiasmo dos seus defensores esmoreceu desde a noite da detenção (21 de Novembro de 2014) até ao dia da acusação (11 de Outubro de 2017). A verdade é esta: as acusações são demasiado fortes e as explicações demasiado fracas. Daí Sócrates estar cada vez mais isolado. Contudo, o julgamento que se aproxima não pode esgotar-se nele. É sobre Sócrates, sobre Salgado, sobre Vara, sobre Bava, sobre Bataglia, e sobre um regime construído por inúmeros ex-socratistas, que agora saem de cena na esperança de que esqueçamos o papel que desempenharem ao longo dos anos.
Eu não esqueço. (e eu também não...) Aqui estarei para lembrar que Sócrates não ascendeu sozinho, não governou sozinho e, acima de tudo, não merece cair sozinho."
By João Miguel Tavares - Público 11 Out 2017, Está de parabéns, carago!!!

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Medina Carreira

Morreu um homem de princípios, mas ficou uma geração de políticos que ele tanto incomodava... obviamente os "boys" das diversas forças politicas, detestam os que lhes apontam os erros... como ele muito bem dizia "Os Portugueses vivem alienados da verdade...
DIZER A VERDADE NÃO DÁ VOTOS"

Henrique Medina Carreira - Vai fazer-nos falta!

"De mau feitio, teimoso e brusco: era um homem maravilhoso! O Henrique foi um dos melhores homens que conheci e de quem tive o privilégio de ser amigo. Um dos mais íntegros servidores do Estado e da causa pública. Viveu obcecado pelas contas públicas, sofria como poucos com o défice e o desperdício, abominava a corrupção. Detestava os senhoritos e os salamaleques, recusou condecorações, viveu à margem dos salões. Na amizade, era de uma fidelidade a toda a prova. Ensinou os Portugueses a desconfiar da dívida e da dependência. Não tenho a certeza que estes tenham aprendido." - by Dr. António Barreto

sábado, 1 de julho de 2017

O megafone do regime de Maduro

"Infantilmente doentes de esquerdismo e como sempre lendo nas cartilhas que escritas fedem doutras realidades..." (Jorge de Sena) vem agora o jornal  https://www.abrilabril.pt/ apoiar o DITADOR MADURO (amanhã provavelmente o da Coreia do Norte...) e não é anedota, basta ler os muitos artigos sobre o que por lá se passa...

A minha solidariedade com as dezenas de milhar de TRABALHADORES Portugueses que à longos anos marcharam para a VENEZUELA, para lá construírem uma vida melhor!

quarta-feira, 21 de junho de 2017

O atavismo lisboacêntrico...

"1. É praticamente nula a possibilidade de a Agência Europeia do Medicamento, actualmente sediada em Londres, vir a ser transferida para Portugal, na sequência do Brexit.
Mas isso não retira gravidade à decisão governamental de escolher Lisboa como candidata à reinstalação da Agência. Primeiro, porque a capital já hospeda as duas agências europeias instaladas em Portugal, para além das delegações das instituições europeias, um fenómeno de concentração sem paralelo na União. Depois, porque Lisboa já acumula a quase totalidade das instituições, agências, serviços e empresas do Estado entre nós (mesmo aquelas que nada exige estarem na capital, desde o Tribunal Constitucional ao Instituto da Vinha e do Vinho, por exemplo), num grau de ultracentralismo que nem a supercentralista França iguala.
Ora, na falta de uma política activa de distribuição territorial das instituições e dos serviços centrais do Estado, é fatal o império da lógica centripta. O centro do poder fagocita todo o poder.

2. A justificaçãogovernamental não procede. Primeiro, porque se um dos argumentos é a existência de Infarmed em Lisboa, a solução seria deslocá-lo para onde viesse a ficar instalada a nova Agência; segundo, porque o argumento da eventual Escola Europeia é puramente virtual; terceiro, porque não se pode invocar o grau de centralismo já existente para justificar mais concentração!
Esta decisão testemunha, portanto, o atavismo lisboacêntrico que caracteriza a organização do poder público em Portugal, agravado pela ausência de autarquias regionais e de um grau decente de descentralização territorial.
Lisboa em primeiro lugar", portanto. Como sempre!"
Blog CAUSA NOSSA - Dr. Vital Moreira

Ao contrário de muitos que enfiaram a cassete pela goela abaixo nos tempos do PREC, o Dr. Vital Moreira, e mais algumas honradas excepções... deita cá para fora o que lhe vai na alma, coisa rara nos dias que correm.

domingo, 11 de junho de 2017

TRUMP está feito com os RUSSOS...

Podes conferir, ao minuto 02.50 lá está ele...

CARAÇAS!!!

CARAÇAS NÃO, CARACAS!

"O que se passa na Venezuela é, a todos os títulos, grave. Sob o domínio de uma ditadura demagógica e populista, um país rico encontra-se falido, dá sinais de caos e miséria, em permanente revolução e à beira de uma perigosa insurreição. O seu governo é imprevisível e goza de uma grande tolerância internacional, talvez por ser uma ditadura esquerdista e tropical, que destruiu, em pouco mais de quinze anos, um país moderno e em desenvolvimento, apesar de muito desigual. Os primeiros anos de ditadura serviram para uma radical distribuição de riqueza e uma diminuição da pobreza, facilitadas pelas receitas do petróleo, cujas reservas estão entre as mais vastas do mundo. A política americana em relação à Venezuela pecou várias vezes por interferência. A quebra de proventos do petróleo e a política dos governos de Chavez e Maduro são as causas essenciais da actual desordem.

O facto de a ditadura venezuelana ser de esquerda não deve embaraçar o governo português. O facto de os Portugueses da Venezuela não serem muçulmanos não deve inibir o governo. Esses mesmos factos não deveriam impedir a imprensa de estar mais atenta. A discrição, em todo este tema, obriga o governo e as autoridades, não os privados, nem os jornalistas. O que, neste caso, se fizer a mais, com ruído excessivo e exibicionismo, será criminoso. Tanto como se não se fizer nada nem o suficiente."

DN, 4 de Junho de 2017 - Dr. António Barreto


Obs: Por incrível que pareça, há neste canto Lusitano e em muitos outros lugarejos, GAJOS que batem palmas a este e a outros DITADORES, para eles o que conta é apenas da cor da camisola!!! São democratas de longa data, certamente fora de prazo de validade...
É bom não esquecer que na VENEZUELA vivem perto de 500.000 Portugueses, incluindo os Luso descendentes... a fonte... que para lá emigraram desde a década de 40... 

sábado, 10 de junho de 2017

Avivar a memória do POVO...

Obrigado YOUTUBE, assim  o POVO não precisa de tomar MEMOFANTE para se lembrar do passado, nem tão pouco de ouvir  os espirros dos GAJOS do costume...

domingo, 4 de junho de 2017

O RATING da REPÚBLICA

É bom não confundir GORDURA com INCHAÇÃO

Sem emenda - Quem deve teme...

"Nas vésperas da cimeira da NATO, em Bruxelas, o ministro português da defesa prestou declarações às televisões. Não terão sido esclarecimentos formais, em ocasião oficial, mas o tom é elucidativo. Confirmou o ministro, com um sorriso de boa fé, que era verdade que Portugal não cumpria os seus deveres para a segurança colectiva, nem sequer o compromisso mínimo estabelecido para a despesa com a defesa nacional que é de 2% do PIB. Mas disse também que era preciso considerar a nossa contribuição qualitativa! Esta última é um mistério. As ilhas atlânticas? O mar? As praias? Algo que seja só nosso e mais ninguém tenha? Ou um jeito português especial?

Dos 28 membros da NATO, apenas cinco cumprem: Estados Unidos, Grã-Bretanha, Polónia, Estónia e Grécia. Todos os outros ficam abaixo dos 2%. Como Portugal, com 1,3%. Menção especial para a França, com 1,7%, a Alemanha 1,2%, a Itália 1,1% e a Espanha 0.9%!

Infelizmente, Donald Trump tem razão. Diz ele que os Estados Unidos não estão dispostos a pagar pelos outros, sem que estes cumpram os seus compromissos. E ameaça os europeus. Não se sabe bem de quê, mas deve querer dizer coisa má. O problema é que, neste caso, está certo. Cada país membro da NATO tem de pagar pela sua defesa. A maior parte não paga os 2%. Preferem gastar com coisas mais agradáveis e entregar-se à protecção do poderio americano. A ideia é simples: tudo quanto ameaça a Europa ameaça também os americanos. Como estes são mais fortes e mais ricos, eles que se ocupem disso. E nem sequer a União tem uma política própria de defesa, muito menos uma capacidade autónoma.

Pode ainda recordar-se que, há quase vinte anos, a maioria dos partidos parlamentares (se bem me lembro, a única reserva foi do PCP…) acabou com o Serviço Militar Obrigatório. Sem mais. Sem qualquer espécie de ideia sobre o que poderia ser uma contrapartida civil ou de solidariedade. Na verdade, foi a boa demagogia da facilidade e as velhas juventudes partidárias que forçaram a decisão! Mas a ideia estava dada: não se gasta com a defesa, há coisas mais importantes. E de qualquer maneira, a NATO e os americanos estão aí para nos proteger.

Há actividades assim, em que alguém paga, alimenta ou mantém outrem! Eis uma relação que tem tradicionalmente um nome bem feio… E que se aplica às relações entre americanos e europeus na área da defesa.

Portugal não é um caso raro, nem pior do que os outros. Há mais de vinte países da NATO que não respeitam os compromissos nem cumprem as suas obrigações. Dependem dos Estados Unidos. Até ao dia em que Donald Trump lhes dirá: “Não pagam pela vossa segurança? Então deixaremos nós de pagar. Ou não garantimos a vossa liberdade. Ou então exigimos contrapartidas políticas!”. Nesse dia, toda a Europa, com excepção da Grã-Bretanha e pouco mais, se elevará contra a prepotência imperialista americana.

Esta atitude não está isolada. Faz lembrar a de tantos que entendem que os credores devem obedecer aos devedores e que aqueles a quem devemos dinheiro têm de fazer o que queremos e aceitar as nossas condições. Há quem faça disso um programa político: viver à custa dos outros! A defesa é paga pela América. As dívidas serão pagas pelos credores. Os investimentos pelos europeus. Os estrangeiros que paguem a nossa protecção. Devem também pagar os juros e as dívidas, assim como aceitar a renegociação e o perdão da dívida. E devem subsidiar o desenvolvimento. Há mesmo quem queira obrigar os estrangeiros a pagar pela educação em Portugal, dado que depois se aproveitam dos emigrantes portugueses, cuja formação foi paga pelo país. É tão conveniente ter o nosso patriotismo pago por outros! E a independência subsidiada!

            Os povos e os Estados têm o direito de não pagar a defesa, nem as Forças Armadas. Como têm o direito de pedir emprestado a fim de financiar os seus investimentos. Não têm é o direito de exigir que outros os defendam, que outros paguem os seus militares e que outros arrisquem a vida em sua defesa. Nem têm legitimidade para exigir que lhes paguem ou perdoem as dívidas. Em poucas palavras: não têm o direito de viver às custas dos outros, ao mesmo tempo que reclamam a independência e o direito a ser tratado como igual. Até porque não são iguais. Nem independentes."


DN, 28 de Maio de 2017 - por Dr. ANTÓNIO BARRETO

sábado, 3 de junho de 2017

VENEZUELA - Gracias señor presidente!

Solidariedade com o POVO Venezuelano, ABAIXO OS DITADORES, qualquer que seja a cor ou ideologia…

           Gracias queremos darle señor presidente
           por tener en las calles a tanta gente
           Gracias queremos darle señor presidente
           porque a firmado nuestra sentencia de muerte
           Y a echo de un paraíso un infierno de violencia interna
           Y a cortado un grupo de alas que quería llegar al sol o al mar

           Suben impuestos para poder pagar a asesinos que matan con ley
           Que visten con casco y un fierro echo hueco
           Que cuando escupe hace un ruido horrendo
                   ... ...

sábado, 13 de maio de 2017

Amar pelos dois...

                                                     Estás de parabéns Salvador...

Um tom uniforme e ruço

 ...típico da tropa e do socialismo.

"Catarina Martins comunicou ao povo deslumbrado que não havia liberdade sem igualdade. Em 1793 Robespierre disse exactamente o mesmo e começou logo a cortar cabeças. A nossa Catarina, na sua imensa moderação, ainda não cortou a cabeça a ninguém. Mas sempre vai espicaçando o governo e o Presidente da República para tornarem Portugal inabitável e paralítico. As criaturas que hoje nos governam não podem ver um tostão a ninguém. Marcelo anda por aí a fazer propaganda contra os gestores que ganham muito, e suponho que está a chocar uma lei para acabar com essas imundas sanguessugas dos pobres. Pensa ele que se trata de uma questão de moralidade. Pensa mal. Do que se trata é da nobre inveja lusitana e do horror por qualquer manifestação de inteligência, habilidade e saber. A igualdade também não entra nesta sopa turva.

Se entrasse ficava por esclarecer por que razão o Estado se preocupa tanto com os funcionários públicos, com as carreiras dos funcionários públicos e com os salários dos funcionários públicos. Mais: não há nenhum princípio, reconhecido ou inventado, que obrigue o contribuinte a garantir a segurança de emprego a quem quer que seja; estas ansiedades reflectem sobretudo o ideal de uma vida sem obrigações, nem sobressaltos, que não implica qualquer espécie de competição e em que a antiguidade se venera e premeia. Nada que não apeteça a uma actriz, originária do teatro subsidiado e aos fantasmas da universidade, que gostam muito de dar aulas, mas nunca publicaram nada que se lesse.

Esta compressão de Portugal – que as leis do trabalho se destinam a completar – deixa de fora o essencial: as virtudes de uma sociedade produtiva, capaz de se adaptar à mudança do mundo. A propriedade, o lucro, o risco, a invenção, e a ruptura com os métodos tradicionais não se encontram em indivíduos com protecção estatal e corporativa. Talvez se encontre nos precários que não querem um contrato perpétuo e a quem não interessa em especial o respeito do Portugalinho que o dr. António Costa laboriosamente nos prepara. As coisas – principalmente a imprensa e a televisão – começam a adquirir aquele tom uniforme e ruço, típico da tropa e do socialismo."

segunda-feira, 1 de maio de 2017

O pai de todos os DITADORES...

"Os opostos atraem-se", é por essa razão que o factor comum nas DITADURAS não é a cor ou a ideologia dos ditos DITADORES, mas a cor do sangue sugado ao POVO
As cartilhas porque se rege essa gente, não tem origem na sabedoria POPULAR, são apenas ditos temporários que uns quantos “intelectuais de meia tigela” por aí apregoam, é “muita parra e pouca uva”, renegando o saber herdado dos nossos antepassados.
É tempo de agir, “não guardes para amanhã o que podes fazer hoje”, pois “homem prevenido vale por dois”…junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles“, e neste caso até “mais vale só que mal acompanhado”… e lembra-te "quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima"!!!


sábado, 25 de março de 2017

Enfiaram a carapuça, só pode!!!

"Quanto ao seu conteúdo, a polémica mensagem de Dijsselbloem, na sua qualidade de presidente do Eurogrupo (cargo que competentemente tem desempenhado), não traz nada de novo e é incontroversa: a devida solidariedade financeira da UE em relação aos Estados-membros em dificuldades orçamentais implica responsabilidade financeira dos beneficiários e não se pode gastar irresponsavelmente à conta do endividamento público e depois ir pedir solidariedade aos contribuintes dos outros países.

Mas, mesmo quando citada no seu contexto (o que não tem sido o caso), a metáfora por ele utilizada não podia ser mais despropositada, para além do mau gosto. Estúpida, por isso. Não menos despropositados, porém, são os protestos de vestal ofendida de alguns responsáveis políticos, especialmente num país que beneficiou e ainda beneficia da referida solidariedade europeia. Eles perceberam a mensagem!" 
Pelo Dr. Vital Moreira no blog do costume...

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Isto só acontece em DEMOCRACIA...

Pois naqueles regimes que todos conhecemos, ditos de direita ou de esquerda para o caso tanto faz, no dia seguinte o humorista estaria enterrado e o canal fechado...


sábado, 11 de fevereiro de 2017

Uma revolução branqueada, como tantas outras...

Artigo de António Barreto sobre um dos muitos embustes da politiquice e que alguns gajos, muitos mais do que seria normal, tentam despejar pela cabeça abaixo do POVO, e este perante o milagre da multiplicação dos pães, é tentado a dar de barato a multiplicação futura dos impostos...  esquecendo uma máxima revolucionária que diz; "sem ovos não se fazem omeletes", frase mil vezes repetida pelos seus antepassados, mas o POVO vai na cantilena dum gajos que lhe acenam com uns livrinhos, e novamente esquece uma outra frase revolucionária; "um burro carregado de livros é um doutor"...

"O Grande Embuste
Dentro de dias, começa um curioso ano de comemoração: os cem anos da Revolução Russa. Será um desfilar de colóquios, filmes, livros e programas de televisão. Teremos de tudo e não faltará o elogio beato.
De Fevereiro (que, na Rússia de 1917, era em Março) a Outubro (já em Novembro), será quase um ano em que teremos a oportunidade de recordar e estudar aquele que foi o “maior embuste da história do Século XX”, na expressão de Mário Soares. Após aquele ano de “revolução”, houve outros cinco, ditos de “guerra civil”, revolução para todos os efeitos. Depois, mais vinte de depuração, deportação, limpeza étnica, colectivização e trabalhos forçados aos milhões. Sem esquecer milhares de julgamentos e execuções de políticos, generais, médicos, sindicalistas e escritores! Lenine morre em 1924 e Estaline em 1953. Até à derrota final, em 1989, entre lutas intestinas e saneamentos, sucedem-lhes vários como Kruthchev, Brejnev, Andropov, Chernenko e Gorbachev.
O centenário vai servir para muitas tentativas de branqueamento. Com certeza. Mas também para novos balanços, seja porque a distância ajuda, seja porque os Estados-maiores comunistas já não têm muito poder nem controlam o pensamento, seja porque, finalmente, de Moscovo a Praga, os arquivos se vão abrindo e revelando todos os dias factos novos, por vezes surpreendentes.
Que nos deixou o comunismo como legado de liberdade? Praticamente nada! Como luta de resistência dos comunistas, para bem dos seus direitos, muito! É mesmo do domínio do heroísmo. Mas, para bem da liberdade dos outros, de todos, praticamente nada. Pelo contrário: deixa um dos piores legados modernos de supressão das liberdades, de repressão exercida sobre os cidadãos, de negação radical do Estado democrático, de violação permanente dos direitos humanos e dos mais desumanos métodos de manutenção da ordem, com tortura, assassinato, deportação, rapto e prisão em números que se elevam a muitos milhões. Em todos os países em que um partido comunista dominou o poder, o resultado foi sempre o mesmo: nem liberdade nem Estado de direito.
Que nos deixou o comunismo como legado de independência e autonomia dos povos, outra das suas bandeiras? Por um lado, apoio aos movimentos subversivos e revolucionários do mundo inteiro, desde que em luta contra as metrópoles coloniais, contra as democracias e contra os países do mundo ocidental. Por outro lado, a mais feroz submissão dos Estados, países, nacionalidades, minorias e regiões vizinhas, com o resultado visível da constituição de um dos maiores impérios da história, feito e regulado à força, por intermédio dos métodos mais bárbaros, incluindo deportações massivas, fomes programadas, genocídio e pura opressão. A implosão da União, após a queda do comunismo, é o mais rigoroso certificado de existência do imperialismo soviético. E da sua bondade.
Que nos deixou o comunismo como legado social e económico, tecnológico e cientifico? Uma enorme ficção daquele que poderia ser, com os seus colossais recursos, um dos mais ricos países na Terra e que acabou por só ser poderoso militarmente, mas incapaz de progredir economicamente e de permitir a prosperidade dos seus cidadãos, impotente para o desenvolvimento tecnológico e cientifico, áreas em que esteve sempre atrás dos países ocidentais e com atrasos crescentes até ao desmoronamento final.
É um dos mais seguros sinais do atraso de Portugal: a persistência do Partido Comunista, das suas ideias e do seu programa. Os principais partidos comunistas do mundo democrático desapareceram por entre fumarolas! Parece que apenas dois Estados têm qualquer coisa de parecido com o comunismo soviético: Cuba e Coreia do Norte! Que bela companhia para os Comunistas portugueses!" - 5 de Fevereiro de 2017