sexta-feira, 31 de maio de 2013

Portugal recebeu 9 milhões por dia...

Estradas construídas com dinheiros europeus podiam ligar Lisboa a Nova Deli.... certamente com muitas portagens!!! 
Estes 9 milhões/dia foram parar ao bolso duma nova aristocracia, que  acha que o Estado patrão vive do que a economia real produz...


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Reduzidos aos Passos Coelhos e Antónios Josés Seguros...

"...Que são o grau ZERO da política", disse igualmente Miguel Sousa Tavares, acrescento que estes são produto das máquinas partidárias, das quais fazem parte "gentes" que hoje se esquecem do seu anterior papel, esta gente ocupa os lugares no topo das lideranças partidárias, porque essas "gentes" não foram capazes de lá meter outros, nem criaram regras de valores diferentes...

Gentes de esquerda juntas...


SE FOR PARA ACABAR COM OS "JOB FOR THE BOYS", QUE ELES PRÓPRIOS CRIARAM E ALIMENTARAM AO LONGO DE DÉCADAS, ESTAMOS DE ACORDO...
SE FOR PARA BAIXAR OS IMPOSTOS, TAMBÉM ESTAMOS DE ACORDO...

SE QUEREM LIBERTAR PORTUGAL, TOQUEM A POLÍTICA PARA A FRENTE TENDO POR BASE A HONESTIDADE E COMPETÊNCIA DAS PESSOAS E NÃO O CARTÃO DO PARTIDO... OS ÚNICOS RÓTULOS QUE HOJE ATRAEM A ATENÇÃO DO  POVO PORTUGUÊS SÃO OS DAS PROMOÇÕES DOS SUPERMERCADOS, RÓTULOS DE ESQUERDA OU DIREITA NÃO LHES DÃO DE COMER, NEM SÃO, NEM NUNCA O FORAM, ATESTADO DE HONESTIDADE, COMPETÊNCIA, INICIATIVA... URGE CERTIFICAR OS PARTIDOS, A QUALIDADE É A BASE DUMA SOCIEDADE MODERNA...

domingo, 26 de maio de 2013

Sousa Tavares - o que não se comenta...

Na entrevista ao Jornal de Negócios, Miguel Sousa Tavares lançou outras deixas que mereciam títulos de jornais, deixas que saíram em letra "piquena", obviamente são muito mais abrangentes e caracterizam o Regime, coisa que doí a muita gente, que geralmente se auto-intitula de "boa gente"...
"Os três mal endémicos de PORTUGAL são a dependência do ESTADO, o poder das corporações e a inveja"
"Estamos hoje reduzidos aos Passos Coelhos e aos Antónios Josés Seguros. Que são o grau zero da politica"
E do meu ponto de vista,a deixa mais importante:
"O pior que nos pode acontecer é um Beppe Grilio, um Sidónio Pais. Mas não por via militar."

As corporações pegaram na história do palhaço, pois ninguém gosta de enfiar a carapuça...

sábado, 25 de maio de 2013

AS ELITES DO ENGAÇO...

O país parou para comentar as letras gordas que encheram o Jornal de Negócios, sobre as palavras de Miguel Sousa Tavares a propósito do Presidente Cavaco Silva, por acaso não repararam nas letras "piquenas", em que o mesmo referiu palavras de seu pai, que habitualmente dizia; "os países não progridem sem elite e que a elite Portuguesa morreu toda em Alcácer- Quibir", pelos vistos o país cinzento do Fascismo não morreu, foi-se perpetuando com outras cores, as elites que hoje temos são a cara chapada dos Isaltinos, Duartes Lima, Dias Loureiro e muitos outros... a quem os idosos da aldeia aonde foram paridos, ainda fazem questão de lhes tirar o chapéu... 

Vital Moreira responde a Bagão Felix...

"Bagão Félix acha que o direito à pensão atribuída é um "direito de propriedade" que não pode ser tocado. Para além da manifesta impropriedade jurídica, o que não se compreende é que se admita que os salários, que até são o pagamento de trabalho prestado, podem ser cortados, mas as pensões, que em geral estão bem acima dos descontos feitos nos salários, já não podem.
Vá-se lá entender a duplicidade de critérios..." 

Já estou a imaginar os nomes, que muitos lustrosos democratas de longa data (prazo de validade duvidoso), irão chamar ao Dr. Vital Moreira, afinal aonde reside a questão?

quinta-feira, 23 de maio de 2013

”PÁTRIA MADRASTA VIL”

Belo texto de Clarice Zeitel, de 26 anos, premiada em 2012 pela UNESCO…

Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinónimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de carácter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que “dos filhos deste solo és mãe gentil”, mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não “tapa o sol com a peneira”. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica. E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efectivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-activa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade.
Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um factor fundamental para o alcance da igualdade:
Nossa participação efectiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta – tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar  nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro para fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas.
Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?

O erro de ISALTINO...

O erro de ISALTINO não foi gostar de mulheres, mas viver num país em que "O POVO não tem ideais, tem interesses", como disse um dia Fernando Pessoa... e esse POVO parece estar-se nas tintas para a ética,  desde que lhe dê jeito... são os cidadãos que temos, afinal Abril pouco ou nada mudou, ao contrário do que alguns para aí apregoam... 

Vendas de carros topo de gama em alta...

Crise favorece vendas de carros topo de gama, como finta esta gente a crise??? 
Seria positivo que os partidos, esquerda ou direita tanto faz,  nos dissessem que grupos sociais estão acima da crise, ou será que nos devemos centrar apenas nas mordomias de meia dúzia? Que obviamente devem merecer a nossa critica, mas e os outros, quem são???

terça-feira, 21 de maio de 2013

Segurança Social... "esquema" ao estilo "Dona Branca"

A verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima, pena que tenham iludido toda a gente com cantilenas demagógicas, fazendo acreditar a toda agente, que os seus descontos se multiplicavam nas mãos do ESTADO... estou certo que nunca ninguém terá a coragem política para esclarecer as partes, e tal como no esquema da Dona Branca, novos e velhos contribuintes vão sair lesados...

domingo, 19 de maio de 2013

OS COVEIROS DO REGIME

Hoje são mais os coveiros do REGIME que os os presos políticos à data do 25 de Abril de 74, o FASCISMO levou os nossos conterrâneos a emigrar, estes levam os nossos filhos...


por PAULO MORAIS


No tempo da Velha Senhora, a CENSURA controlava a IMPRENSA, hoje os LOBBIES controlam o REGIME e a IMPRENSA, perante o silêncio dos DEMOCRATAS DE LONGA DATA... tão longa, que o prazo de validade dos mesmos já expirou...

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Silva Lopes e a geração grisalha...

Este vai arranjar muitos amigos, eu preferia que ele explicasse aos portugueses quem andou a financiar o Estado todos estes anos, se foi a economia real ou se foram os mercados, é que se foram os mercados, só lhe fica bem encostar a barriga ao balcão e pagar o que levou a mais, sem esquecer os juros...

terça-feira, 14 de maio de 2013

BANCA: Bonificações intoleráveis...

"Os bancos convenceram as populações de que foi tudo um azar do destino. Por outro lado, são grandes demais para falir e os seus dirigentes bons de mais para pagar pelos prejuízos. Durante quatro anos, os bancos britânicos receberam quase 500 biliões de libras [mais de €580 biliões] de dinheiro público e novas emissões de moeda. Recuperaram bem e mantiveram-se ricos – enquanto todos os demais ficaram pobres..."
 

Chris Hadfield - SPACE ODDITY



Contra a opressão das palavras, usem os punhos …

De todas as aristocracias que oprimem O POVO, cada uma por si e às vezes todas em conjunto, a aristocracia do “engaço” é a mais odiosa, a mais desprezível e a mais opressiva… daí o ditado popular “não peças a quem pediu, nem sirvas a quem serviu…”, mas tomemos em nota a catalogação da dita aristocracia pela boca de Mikhail Aleksandrovitch Bakunin
“A aristocracia nobiliária diz-vos: “você é um homem muito galante mas não nasceu nobre!” É uma injúria que ainda podemos suportar…
A aristocracia do capital reconhece-vos toda a espécie de méritos mas acrescenta “não tendes vintém!” É igualmente suportável…
A aristocracia da inteligência (dos bem falantes do costume…) diz-nos: “Não sabem nada, são uns burros e nós, homens inteligentes, temos que vos pôr a albarda e conduzir-vos!” (quando não o dizem, pensam-no…). Isto é intolerável…”
Sendo intolerável, merece uma resposta consistente, curta e de elevado espírito democrático, aqui fica uma ideia; “vão para puta que vos pariu…” e já agora, contra a opressão das palavras, usem os punhos …

domingo, 12 de maio de 2013

Ulrich apoia...

Até podia ser uma boa anedota, mas ele diz que é uma boa notícia.!?!... Utilizar ou pensar utilizar os depósitos dos clientes para reestruturar a Banca é roubo de sacristia e um atestado de incompetência do sector, penso eu de que!!!!!!


José Seguro em tempos de demagogia…

Uns planearam as sua reformas e vêm agora a mesma levar um corte de 10% e o José Seguro acha mal... Os mais jovens constataram que as suas futuras reformas, fruto da reestruturação da Segurança Social efectuada nos dias de José Sócrates, passarem para valores 40% inferiores aos dos seus progenitores e ninguém cantou a Grândola Vila Morena… é caso para se dizer vão pregar pró… 

terça-feira, 7 de maio de 2013

Contas públicas em ordem…

Dizem para aí que “Não há contas públicas em ordem com mais de 20% de desempregados e em recessão permanente.”, o que sendo uma grande verdade, na boca de um politico acaba por não passar duma daquelas verdades de “la Palice”, a não ser que acrescente que as contas públicas andam distorcidas há muito tempo, basta consultar a PORDATA, o tal site que o Estado não teve a coragem de criar, porque certamente dá jeito a muito demagogo, manobrar números que ninguém pode contestar, especialmente quando a cultura geral dos votantes ainda é muito baixa e as camadas mais jovens pura e simplesmente não encontram meios duma contestação audível… o que é uma pena, pois são eles que vão pagar “a parte de leão” da factura…

Eles roubam, mas fazem…

E como tal o pessoal vota neles, certamente a consciência que os leva a estabelecer tal acto, não se chama de Angela Merkel…
Há uns 30 anos assisti a uma conversa entre um marceneiro e um seu cliente, este, por tudo e por nada, lembrava o ouro que Salazar nos deixou, ao que o marceneiro perdendo a paciência respondeu; “se eu desse fome aos meus filhos, também era rico…”.
A parábola do velho marceneiro aplica-se ao Estado de hoje, em poucos anos o país adornou-se, milhões foram investidos em obras não prioritárias e outras de prioridade duvidosa, o peso da estrutura do Estado aumentou 50% de 2000 a 2010 e o défice aumentou 300%, ESTADO RICO... Quanto ao POVO, vai olhando o seu futuro e o dos seus familiares com muita apreensão, a solidariedade vai matando a fome de muitas famílias, a emigração é em muitos casos a única tábua de salvação… e no meio de todo este panorama, os nossos políticos não passam duns Quixotesinhos atacando Moinhos de Vento, quando deviam agir para nos tirar da alhada em que nos meteram, POBRE POVO que esqueceu que "palavras leva-as o vento", e palavras é a única coisa que eles têm para nos oferecer…  

segunda-feira, 6 de maio de 2013

O chicharro do Paulinho das Feiras…

Os partidos continuam a empurrar a crise com a barriga, sejam os do poder sejam os outros, cortar no que devem, cortam o caraças… é coisa que custa votos…
Todos deviam ter vergonha do pântano em que nos colocaram, e escusam de se armar em pastores da classe operária ou dos mangas de alpaca, os números da emigração que atinge jovens e velhos é sinonimo do que fizeram… eu sei que a responsabilidade é do Salazar, nesses tempos não havia dinheiro para cadernos e algumas gerações faziam contas na lousa, que depois apagavam com o punho da camisola, e desta forma lá se foram os conhecimentos de matemática que lhes poderia permitir analisar as contas públicas, inscritas num site pago pelo dinheiro privado (PORDATA), porque o Estado, as suas gentes, partidos e sindicatos nunca tiveram preocupação em exigir que as ditas contas fossem públicas, é aquela mentalidade fascista, de que não têm culpa, pois é uma questão cromossomática…
Não vejo discussão sobre a fórmula que determina a reforma (se houver “money”…) das gerações mais novas, mesmo representando uma enorme perda perante os seus progenitores, mas tocarem nos axiomas que calculam as deles (e que eles próprios determinaram…), é que é o caraças… dói muito, mas com a dor dos outros podem eles bem…
Muita desta gente diz-se vítima do fascismo, é de mijar a rir, se vitimas houve e foram muitas, foram os que emigraram, que com a terceira ou quarta classe mal feita, caíram em países em que a língua oficial não era a sua e tiveram de se integrar… vitimas foram também os que vieram das colónias, terra que lhes ensinaram ser Portugal, e que de lá vieram com uma mão à frente e outra atrás, ao som de exploradores, colonos…
A gente da minha terra, vivia com o que tinha e se queria mais, trabalhava por isso, por essa razão mais de 75% dos meus conterrâneos emigrou, jamais imaginaram ser possível botar figura com dinheiro alheio, e depois dizer; “não há, não se paga…”, na minha terra os caloteiros eram apontados e riscados do livro…
No Portugal de hoje, sobram rotundas e “auto-routes”, mas falta comida a muitos dos que vasculham os caixotes do lixo, falta habitação aos que se abrigam debaixo das arcadas, mas sobram casas vazias e degradadas, porque quase quatro décadas depois de Abril, o bom senso e a sabedoria popular foram sendo substituídos por teorias de quem leu uns livros, mas não de quem os escreveu…  
No Portugal de hoje, damos importância aos erros ortográficos, há falta duma vírgula, sem nos preocuparmos com o essencial, esquecendo o básico; não se pode enganar toda a gente e por todo o tempo, mas podem-se enganar alguns trouxas por algum tempo… as feiras vão deixar de ser um bom poiso para políticos… correm o risco de levar com um chicharro nos…

sábado, 4 de maio de 2013

Mário Soares, a vuvuzela do regime…


Soares compara Governo a Hitler e Mussolini”, não apoio a politica de Passos Coelho, nem nas medidas nem no método, mas não alimento nem suporto, este tipo de ruído…
 “Amnésia, recessão, falência das elites, divisões… A Europa livre e solidária, que tanto fez sonhar os povos oprimidos, já não existe e os responsáveis políticos europeus não têm coragem para dizer isso… A EU comporta-se como um reformado senil” as frases são do politólogo búlgaro Ivan Krastev, que infelizmente está certo… 
Alguns políticos Europeus limitam-se a gritar que a vuvuzela deles toca melhor que a do vizinho… e nós cidadãos, vamos atrás desse maldito ruído a que muitos têm a lata de chamar de Democracia… 
Para Ivan Krastev hoje, todos os pilares que serviram para construir e justificar a existência da União Europeia ruíram.
"Em primeiro lugar, a memória da Segunda Guerra Mundial.
Num inquérito realizado junto de alunos dos liceus alemães com idades entre os 14 e os 16 anos. Um terço desses jovens não sabia quem foi Hitler e 40% dos inquiridos estavam convencidos de que os direitos do homem eram respeitados da mesma forma por todos os governos alemães desde 1933. Isto quer muito simplesmente dizer que estamos perante uma geração que não tem o mínimo interesse por essa História…
O segundo elemento que permitiu o advento geopolítico da União é a guerra-fria. Mas esta também já não existe...
O terceiro pilar é a prosperidade. A UE continua a ser um espaço rico, muito rico. Em contrapartida, 60% dos europeus pensam que os seus filhos irão viver pior do que eles. Segundo este ponto de vista, o problema não é como vivemos hoje, mas que vida iremos ter no futuro. Portanto, a perspectiva positiva, a fé num futuro melhor, uma poderosa fonte de legitimidade, também desapareceu..."

quinta-feira, 2 de maio de 2013

DEMOCRACIA DIRECTA É A RECEITA DE MUDANÇA...

A solução vem da SUIÇA e pode passar pelo fim da DEMOCRACIA REPRESENTATIVA...
"Os resultados são bastante eloquentes: as colectividades territoriais são menos esbanjadoras, quando os cidadãos podem decidir por si qual a utilização do seu próprio dinheiro. A sua parcimónia tem por efeito aliviar a pressão fiscal. E a dívida também recua, graças aos referendos financeiros, que permitem que sejam os próprios cidadãos e não os governos a assumir a gestão dos fundos públicos.
Mas nem por isso a “solidariedade” passa para segundo plano. Apesar de, globalmente, os cantões que praticam a democracia directa redistribuírem menos, isso não significa de modo algum que o nível de redistribuição seja insuficiente para os pobres. A desigualdade social não é mais forte nos cantões que praticam a democracia directa  Pelo contrário, tudo leva a crer que, nesses cantões, as transferências sociais são mais racionais.
Tudo isto leva a um aumento da produtividade económica, graças a serviços públicos de melhor qualidade e a uma política financeira mais sã do que nas democracias unicamente representativas."

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Independência Sindical…

Estávamos em 1980, ontem como hoje, a INDEPENDÊNCIA SINDICAL contínua a ser uma miragem…Nesse ano, juntei-me a outros camaradas e decidimos colocar toda uma manifestação da CGTP no Porto a gritar Independência Sindical, algo que para a mentalidade dos organizadores parecia ser entendido como a profanação da palavra de algum Deus, pensamento que infelizmente muitos conservam…
O plano era simples, integrávamos a manifestação e iríamos gritar bem alto Independência Sindical, e quando a manifestação passasse junto da sede do LCI, iríamos aproveitar para inserir alguns cartazes com o referido "slogan" inscrito, e que ali nos permitiram guardar…
Tudo correu como previsto, facilmente quase todos os trabalhadores começaram a gritar Independência Sindical, para desgosto dos organizadores que dificilmente conseguiam fazer-se ouvir e descortinar a fonte da provocação, o problema foi quando introduzimos os cartazes, deu para o torto e muitos hematomas nos que não conseguiram descortinar um buraco para fugir… estou certo que a revolução de Abril não teve como fim a mudança de patrono, mas a autonomia e liberdade do Movimento Sindical…