quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Metam a PRAXE no cú…

É engraçado terem sido os mesmos meninos (os Jotinhas) que defenderam o fim do serviço militar obrigatório a relançar a Queima das Fitas Tradicional, que trouxe consigo as ditas praxes, mesmo em Universidades aonde estas nunca tiveram raízes, como a Universidade do Porto…
Tudo isto é um absurdo, se gostam de se armar em sargentos e dar ordens a pelotões de caloiros, porque razão se pós fim ao serviço militar obrigatório? Roubaram a eles próprios uma oportunidade de servir a Pátria e de exercer essa paixão de por os outros a andar de gatas…
Na primeira Queima das Fitas da UP (1980), porque antes do 25 de Abril essa coisa não existia na cidade do Porto, chegou-se a propor a realização duma Semana Académica, uma oportunidade de convívio entre estudantes de diferentes Faculdades, com inúmeras realizações culturais ao longo da semana e promovidas independentemente pelas várias associações, lembro-me que a primeira exigência dos Jotinhas foi de que deveria chamar-se Queima das Fitas e não Semana Académica, e tinham razão, fitas eram com eles…
O Jornal de Notícias dedicou uma página ao cortejo dessa primeira Queima das Fitas… obviamente foi nula a criatividade dos jovens estudantes, assim a retratou o cortejo o JN, não porque a maioria dos estudantes não fosse criativa, eram criativos… mas os maestros da banda, os tais Jotinhas, eram a desgraça que hoje o país reconhece… só não percebo como é que os chefes dessas outras bandas, a que chamamos de partidos políticos, os acolheram com tanto carinho!?!
Acho que devíamos praxar os partidos políticos, e nessa PRAXE eu alinho...

sábado, 25 de janeiro de 2014

Mais vale só, que mal acompanhado...

Quando toca a votos, a verdade fica trancada na gaveta bem ao lado da consciência cívica, gaveta essa aonde alguém também meteu o socialismo... e como só a verdade é revolucionária, resta rotular todos os que a escondem de reaccionários ou revisionistas... claro que o povão vai sempre atrás de quem lhe promete uns tostões, e se der para comprar um Mercedes, melhor ainda... porque o POVO não tem ideais, tem interesses, já o dizia Fernando Pessoa.
Está de parabéns o Dr. Vital Moreira  que "chama os bois pelos nomes...", duvido é que o PS o convide para mais um mandato ao Parlamento Europeu!!!!  

Imunidade
Publicado por Vital Moreira

Portugal vai sair da crise -- quando sair -- bem mais pobre, com o rendimento per capita significativamente reduzido para a generalidade dos portugueses em relação ao nível pré-crise, seguramente em mais de 10%. Pelos vistos, porém, a regra tem excepções, havendo imunidade para rendimentos derivados de prestações públicas...

Adenda
Alguns leitores contestam este post, argumentando que as pensões são a contrapartida concreta dos "descontos" feitos pelas pessoas ao longo da vida. Não é bem assim, porém. Primeiro, as contribuições para o sistema público de pensões servem para pagar as pensões dos que já estão aposentados e não para pagar as futuras pensões dos que pagam as contribuições (essas serão pagas pelos futuros contribuintes); segundo, o valor das contribuições e o valor das pensões é fixado e alterado pelo Estado de acordo com critérios essencialmente políticos; por isso, pelo menos nas pensões da função pública entre nós, não existe correspondência directa entre o valor das pensões e o montante das contribuições ao longo da vida: se houvesse, o valor das pensões seria em geral significativamente inferior ao que é.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

VOTA PORTO - O MELHOR DESTINO EUROPEU 2014



A partir de hoje está aberta a votação online - 22 de janeiro a 12 Fevereiro.
É muito importante para a Cidade , para a nossa actividade económica e para o País , que possa voltar a ganhar. Junto link de acesso à votação , e link promocional


Votem e divulguem

SALGUEIRO MAIA - será que gostaria de estar no PANTEÃO NACIONAL?

Penso que não, Salgueiro Maia é de outra cepa, não viveu de vaidades, nem quis protagonismos, da boca dele ficamos a saber que havia cravos vermelhos e cravos brancos, flores da época... os HERÓIS estão nos nossos corações, independentemente do buraco aonde os depositam... 



SALGUEIRO MAIA, SEMPRE! Quanto aos outros CAGÕES - JAMAIS!!!

domingo, 19 de janeiro de 2014

MAIS IMPOSTOS...

...PARA SUSTENTAR O RESTO DO PAÍS", que neste caso devemos chamar de ESTADO.
Todos se queixam, e muito bem, do poder abusivo dos monopólios, contudo e quando esse monopólio é o ESTADO PATRÃO, quase todos se calam, é que a consciência da maioria dos eleitores, esvazia-se quando puxam o autoclismo...   

sábado, 18 de janeiro de 2014

Homenagem aos jovens que hoje emigram...

ADIOS RIOS, ADIOS FONTES é um poema de Rosalia de Castro (1837 - 1885) em homenagem aos nossos irmãos Galegos que deixavam a sua terra... Quase século e meio depois a emigração mantêm-se neste cantinho da Europa, porque será?
Não é uma questão do destino, parece-me que a democracia se tem limitado a segregar os imbecis à sociedade e a espetar com eles no poder... com a ajuda do voto dum povo que não tem ideais, tem interesses... e que ontem votava alegremente nos mesmos que hoje assobia... 

Nós tememos muitos nabos...

Excelente interpretação duma antiga canção da minha terra...
Parabéns aos Galandum Galundaina...


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

25 de Abril SEMPRE!... Não ao enterro do tostão!!!

O ENTERRO DO TOSTÃO - 1978
Uma boa musica para os festejos dos 40 anos de Abril...


Nós tememos muitos nabos
A nascer nas avenidas
Nós tememos tantos nabos
Que as culturas estão perdidas

     Aí venham todos, Aí venham já
     Que este jardim anda ao Deus dará
     Aí venham todos, ver como é
     Que este jardim anda ao giroflé

           Nós tememos burros às centenas
           A fazer umas burricadas
           Nós tememos sol e penas
           Para encher as almofadas

               Aí venham todos, Aí venham já
               Que este jardim anda ao Deus dará
               Aí venham todos, ver como é
               Que este jardim anda ao giroflé

                    É fartar a vilanagem
                    É comer até mais não
                    Vamos todos em romagem
                    Ao enterro do tostão

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

25 de Abril SEMPRE!... mas nas ruas haverá muito menos gente...

E para os que partem, partir é morrer um pouco... 
Mas esses trogloditas, a quem chamamos de conterrâneos, estão-se cagando para os que partem, são os filhos dos outros!!! Muitos desses, são os mesmos emplastros que apelidaram de avec's os conterrâneos e colegas de escola, que no passado seguiram para França, Suiça, Alemanha... e que também rotularam de colonos, todos os que procuraram ganhar a vida em África... e de lá regressaram a toque de caixa...
Essa maioria de desafinados, que hoje entoa o Grândola Vila Morena, é a mesma que deu maiorias ao Aníbal, quando este lhes espetou no bolso, o dinheiro que hoje nos leva a vender empresas que ontem eram de todos nós e cujos défices sustentamos durante anos com impostos... muito suor!



quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

25 de Abril SEMPRE! - 26 já não sei...

Esta é a ditosa pátria minha amada. Não.
Nem é ditosa, porque o não merece.
Nem minha amada, porque é só madrasta.
Nem pátria minha, porque eu não mereço
A pouca sorte de nascido dela.
                                                   JORGE DE SENA














O que me preocupa não são os caixotes cheios de LIXO, mas a vida dos que buscam nos mesmos algo para comer, algo para vestir ou para calçar... O que me preocupa são os sem abrigo, hoje cada vez mais... o sonho de Abril foi-se enublando nos discursos tontos duns quantos que se entendem donos duma Revolução, e que nem de raspão passou nas suas cabeças...  


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Discursos inflamados sem tutano...

Vernáculo para um homem comum... UHF (5 estrelas)


Estou cansado, pá
Cansado e parado por dentro
Sem vontade de escolher um rumo
Sem vontade de fugir
Sem vontade de ficar
Parei por dentro de mim
Olho à volta e desconheço o sítio
As pessoas, a fala, os movimentos
A tristeza perfilada por horários
Este odor miserável que nos envolve
Como se nada acontecesse
E tudo corresse nos eixos.
Estou cansado destes filhos da puta que vejo passar
Idiotas convencidos
Que um dia um voto lançou pela TV
E se acham a desempenhar uma tarefa magnífica.
Com requinte de filhos da puta
Sabem justificar a corrupção
O deserto das ideias
Os projectos avulso para coisa nenhuma
A sua gentil reforma e as regalias
Esses idiotas que se sentam frente-a-frente no ecrã
À hora do jantar para vomitar
O escabeche de um bolo de palavras sem sentido
Filhos da puta porque se eternizam
Se levam a sério
E nos esmigalham o crânio com as suas banalidades:
O sôtor, vai-me desculpar
O que eu quero é mandá-los cagar
Para um campo de refugiados qualquer
Vê-los de Marlboro entre os dedos a passear o esqueleto
Entre os esqueletos
Naquela mistura de cheiros e cólicas que sufoca
Apenas e só -- sufoca.
Estou cansado
Cansado da rotina
Desta mentira que é a vida
Servida respeitosamente
Com ferrete
Obediente
Obediente.
Estou cansado de viver neste mesmo pequeno país que devoram
Escudados pelas desculpas mais miseráveis
Este charco bafiento onde eles pastam
Gordos que engordam
Ricos que amealham sem parar
Idiotas que gritam
Paneleiros que se agitam de dedo no ar
Filhos da puta a dar a dar
Enquanto dá a teta da vaca do Estado
Nada sabem de história
Nada sabem porque nada lêem além
Da primeira página da Bola
O Notícias a correr
E o Expresso, porque sim!
Nada sabem das ideias do homem
Da democracia
Atenas e Roma
Os Tribunos e as portas abertas
E a ética e o diálogo que inventaram o governo do povo pelo povo
Apenas guardam o circo e amansam as feras
Dão de comer à família até à diarreia
Aceitam a absolvição
E lavam as manápulas na água benta da convivência sã
Desde que todos se sustentem na sustentação do sistema
Contratualizem (oh neologismo) o gado miúdo
Enfatizem o discurso da culpa alheia
Pela esquizofrenia politicamente correcta:
Quando gritam, até parece que se levam a sério
Mas ao fundo, na sacristia de São Bento
O guião escrito é seguido pelas sombras vigentes.
Estou cansado
Cansado da rotina
Desta mentira que é a vida
Servida respeitosamente
Com ferrete
Obediente
Obediente.
Estou farto de abrir a porta de casa e nada estoirar como na televisão
Não era lá longe, era aqui mesmo
Barricadas, armas, pedradas, convulsão
Nada, não há nada
Os borregos, as ovelhas e os cabrões seguem no carreiro
Cmo se nada lhes tocasse -- e não toca
A não ser quando o cinto aperta
Mas em vez da guerra
Fazem contas para manter a fachada:
Ah carneirada, vossos mandantes conhecem-vos pela coragem e pela devoção na gritaria do futebol a três cores
Pelas vitórias morais de quem voa baixinho
E assume discursos inflamados sem tutano.
Estou cansado
Cansado da rotina
Desta mentira que é a vida
Servida respeitosamente
Com ferrete
Obediente
Obediente.
Estou cansado, pá
Sem arte, sem génio, cansado:
Aqui presente está a ementa e o somatório erróneo do desempenho de uma nação
Um abismo prometido
Camuflado por discursos panfletários:
Morte aos velhos!
Morte aos fracos!
Morte a quem exija decência na causa pública!
Morte a quem lhes chama filhos da puta!
- E essa mãe já morreu de sífilis à porta de um hospital.
Mataram os sonhos
Prenderam o luxo das ideias livres
Empanturraram a juventude de teclados para a felicidade
E as famílias de consumo & consumo
Até ao prometido AVC
Que resolve todas as prestações:
Quem casa com um banco vive divinamente feliz
E tem assistência no divórcio a uma taxa moderada pela putibor.
Estou cansado, pá
Da surdez e da surdina
Desta alegria por porra nenhuma
Medida pelo sorriso de vitória do idiota do lado
Quando te entala na fila e passa à frente
É a glória única de muita gente
Uma vida inteira...

Eleitos, cuidem da oratória...

domingo, 5 de janeiro de 2014

A perda de competitividade EUROPEIA...

Enquanto a Europa parece andar à caça dos gambozinos os EUA avançam, por cá já pagamos a energia (gás) a um preço 3 vezes superior, o que gera resmas de impostos mas obviamente muito desemprego, esquecendo os moços do regime que o motor das economias são as empresas e não essa coisa, a que uma cambada de apapericados chama de Estado Social, sem ovos não se fazem omeletes, sem dinheiro o Estado Social é uma ficção... porque é com tostões que se compram os melões...
   
"O impacto mundial do gás de xisto dos EUA
26 Dezembro 2013, 14:00 por Daniel Yergin

A maior inovação na energia neste século, até agora, tem sido o desenvolvimento do gás de xisto e o recurso associado conhecido como "xisto betuminoso". A energia de xisto situa-se no topo não apenas pela sua abundância nos Estados Unidos, mas também devido ao seu impacto mundial profundo – como os acontecimentos em 2014 continuarão a demonstrar.
O gás de xisto e o xisto betuminoso nos Estados Unidos estão já a transformar os mercados de energia mundiais e a reduzir quer a competitividade da Europa em comparação com os Estados Unidos quer a competitividade da indústria da China no geral. Trazem também mudanças na política mundial. De facto, como a energia de xisto pode mudar o papel dos Estados Unidos no Médio Oriente está a tornar-se um tema quente em Washington e mesmo no Médio Oriente.
Esta "revolução não-convencional" no petróleo e no gás não chegou rapidamente. A fracturação hidráulica – conhecida como "fracking" – surgiu por volta de 1947, e os esforços iniciais para adaptá-la a xisto denso começou no Texas no início da década de 80. Mas, não foi até ao final dos anos 90 e início da década de 2000 que o tipo específico de fracturação para o xisto, combinado com a perfuração horizontal, foi aperfeiçoada. E não foi até 2008 que o seu impacto na oferta de energia dos Estados Unidos se tornou notável.
Desde então, a indústria desenvolveu-se depressa, com o gás de xisto a representar actualmente 44% da produção total de gás natural dos Estados Unidos. Tendo em conta a oferta abundante, os preços do gás nos Estados Unidos têm descido para um terço daqueles que se verificam na Europa, enquanto a Ásia paga cinco vezes mais. O xisto betuminoso, produzido com a mesma tecnologia do gás de xisto, está a impulsionar a produção de petróleo dos Estados Unidos também, crescendo 56% desde 2008 – um aumento que, em termos absolutos, é superior à produção total de oito dos doze países da OPEP. De facto, a Agência Internacional de Energia prevê que, nos próximos anos, os Estados Unidos ultrapassem a Arábia Saudita e a Rússia e se tornem o maior produtor de petróleo do mundo.
Há cinco anos, esperava-se que os Estados Unidos importassem maiores volumes de gás natural liquefeito (GNL) para compensar um défice previsto na produção interna. Agora, os Estados Unidos não importam qualquer GNL – poupando assim 100 mil milhões de dólares dessa factura anual de importação. Aos preços actuais, o aumento da produção nos Estados Unidos tem reduzido mais 100 mil milhões de euros dessa factura. Além disso, a revolução não convencional suporta cerca de dois milhões de empregos.
O impacto mundial tem sido enorme. Muita da nova capacidade mundial de GNL foi desenvolvida com os Estados Unidos em mente. Agora, com o mercado dos Estados Unidos isolado pelo gás doméstico barato, algum do GNL vai para a Europa, introduzindo concorrência inesperada aos fornecedores tradicionais Rússia e Noruega.
Para o Japão, a falta de procura dos Estados Unidos por GNL provou ser afortunada no rescaldo do desastre da central nuclear de Fukushima Daiichi, em 2011. Muito do GNL poderia ir para o Japão para gerar electricidade, substituindo a electricidade perdida pelo encerramento da central nuclear.
Muitos outros países estão a reavaliar as suas próprias políticas de energia à luz da revolução não-convencional da energia. A China, vendo a rapidez e a extensão do desenvolvimento do gás de xisto dos Estados Unidos, atribuiu uma elevada prioridade ao desenvolvimento dos seus vastos recursos não-convencionais de gás. Para a China, substituir o carvão pelo gás natural na geração de electricidade é essencial para mitigar o descontentamento público e os problemas de saúde decorrentes da carga pesada da poluição urbana do ar.
O aumento da energia de xisto dos Estados Unidos está também a ter um impacto económico mundial extenso: o gás de xisto americano está a mudar o equilíbrio da competitividade na economia mundial, dando aos Estados Unidos uma vantagem inesperada. De facto, o gás natural barato está a alimentar um renascimento industrial dos Estados Unidos, com as empresas a construírem novas fábricas e a expandirem as instalações existentes.
Em toda a Europa, os líderes industriais estão cada vez mais alarmados com a perda de competitividade das empresas para as fábricas que utilizam gás natural de baixo custo e da consequente mudança de fabricação da Europa para os Estados Unidos. Isto é particularmente preocupante na Alemanha, que depende das exportações para a metade do seu produto interno bruto e onde os custos da energia permanecem numa trajectória teimosamente ascendente. Estes custos elevados significam que a indústria alemã vai perder a sua quota de mercado mundial. 
Quaisquer que sejam as suas metas para mudar o seu mix de energia, os países da União Europeia, que já sofrem de elevado desemprego, serão forçados a reconsiderarem as estratégias de energia de elevados custos ou a enfrentarem o enfraquecimento da competitividade e a perda de empregos. 
O impacto geopolítico já é evidente. Por exemplo, o Irão tem agora seriamente em cima da mesa as negociações nucleares, que poderiam bem não ter acontecido se não fosse o xisto betuminoso. Quando as sanções rígidas foram impostas às exportações de petróleo iranianas, muitos temeram que os preços do petróleo disparassem, e que as sanções acabassem por falhar, devido à oferta alternativa insuficiente. Mas o aumento da produção de petróleo dos Estados Unidos nos últimos dois anos, mais do que compensou a produção em falta do Irão, permitindo que as sanções (impulsionadas por medidas financeiras paralelas) funcionassem, levando o Irão a negociar de forma séria, o que não estava disposto a fazer há dois anos.
Nas capitais árabes, está a crescer a ansiedade de que um rápido aumento na produção de xisto betuminoso nos Estados Unidos venha a impulsionar a libertação de retalho dos Estados Unidos por parte do Médio Oriente. Mas isto exagerou a forma como as importações directas de petróleo dão forma à política dos Estados Unidos em relação à região. Para ser correcto, o aumento da produção dos Estados Unidos, combinado com uma maior eficiência de combustível automóvel, vai continuar a reduzir as importações de petróleo dos Estados Unidos. E, enquanto os Estados Unidos continuar a importar petróleo nos próximos anos, muito disso virá do Canadá (não obstante o debate sobre o oleoduto de Keystone XL).
Mas, o facto é que a oferta do Médio Oriente se elevou muito no cenário global de petróleo dos Estados Unidos por algum tempo. Afinal, antes mesmo do crescimento do xisto betuminoso, o Golfo Pérsico proporcionou apenas cerca de 10% da oferta total dos Estados Unidos. Não era directo que as importações de petróleo dos Estados Unidos do Médio Oriente, mas sim a importância do petróleo para a economia e a política mundial, que ajudou a definir os interesses estratégicos dos Estados Unidos.
O Médio Oriente vai continuar a ser uma arena de grande importância geopolítica e o seu petróleo será essencial para o funcionamento da economia mundial. Isso implica que a região deverá continuar a ser central para o interesse estratégico para os Estados Unidos.
No geral, contudo, a revolução de energia de xisto proporciona uma nova fonte de resiliência para os Estados Unidos e melhora a sua posição no mundo. A emergência de gás de xisto e do xisto betuminoso nos Estados Unidos demonstra, mais uma vez, como a inovação pode mudar o equilíbrio da economia mundial e do poder político.  

Daniel Yergin é vice-presidente do IHS"

A convergência das pensões do Estado versus Regime Geral

Se 38 anos passados, um parlamento que diz representar o POVO, não conseguiu cumprir a Constituição da República Portuguesa de 1976, criando UM SISTEMA DE SEGURANÇA SOCIAL UNIFICADO, o que podemos nós esperar destes políticos? E se quem esteve no poder nada fez, também não ouvimos as vozes dos outros, e nestas coisas quem cala consente... todos meteram a Constituição na gaveta, e agora andam armados em indignados...

Eusébio da Silva Ferreira - um "sinhor", carago!!!

A homenagem  dum Portista a um grande atleta, que a minha geração recordará a preto e branco... Adeus Pantera Negra, grande "sinhor", carago!!!

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Aos idiotas felizes que nasceram por aí...

"LA BALLADE DES GENTS QUI SONT NÉS QUELQUE PART" 
Georges Brassens 

La mala reputación...

Por Paco Ibañez - original de Georges Brassens
     
     En mi pueblo sin pretensión tengo mala reputación
     haga lo que haga es igual todo lo consideran mal
     yo no pienso pues hacer ningún daño queriendo vivir fuera del rebaño
     no, a la gente no gusta que uno tenga su propia fe
     todos, todos me miran mal
     salvo los ciegos, es natural...