quinta-feira, 24 de abril de 2014

Os cravos de ABRIL...

Eram vermelhos e brancos como referiu Salgueiro Maia... 
Obviamente alguém deitou mãos às "palas" que o REGIME FASCISTA usava e cujo resultado foi vivermos isolados do Mundo e do progresso, a teoria de que quem não está connosco, está contra nós, pelos vistos também habitava a cabeça de alguns dos profetas do novo regime, democratas diziam-se eles... era só dar um nome diferente às coisas... pensavam eles...

Um rato chamado TROIKA...

"Era uma vez uma colónia de ratos, que viviam com medo de um gato, resolveram fazer uma assembleia para encontrar um jeito de acabar com aquele transtorno. Muitos planos foram discutidos e abandonados. No fim um jovem e esperto rato levantou-se e deu uma excelente ideia; a de pendurar uma sineta no pescoço do gato. Assim, sempre que o gato estivesse por perto eles ouviriam a sineta e poderiam fugir correndo. Todos os ratos bateram palmas: o problema estava resolvido. Vendo aquilo, um velho rato que tinha ficado o tempo todo calado levantou-se de seu canto. O velho rato falou que o plano era muito inteligente e ousado, que com toda a certeza as preocupações deles tinham chegado ao fim. Só faltava uma coisa: quem ia pendurar a sineta no pescoço do gato?"
Moral da história: Falar é fácil, fazer é que é difícil… Esopo (620-560 a.C.), escritor grego

Isto não é para rir, só espero que na praça haja um rato com a capacidade de convencer os mercados a emprestar dinheiro à "colónia"... porque aos restantes ratos basta acenar com as promessas que nos trouxeram até aqui.

Declaro extinto o canudo antifascista…”tout court”

Em Abril, o nosso lema era o Pão, a Paz, Saúde, Habitação… conjunto de direitos extensíveis a todos os Portugueses e símbolos inequívocos duma sociedade justa e livre... lamentavelmente o pão já são demasiados os que o vão procurar lá fora...
A Democracia constrói-se caminhando de cara levantada rumo ao futuro, e não virados para um passado que nos negou os bens que elegemos para todos ou ouvindo histórias, ainda que de coragem, duns quantos lutadores antifascistas, para trás mija a burra, diz o Povo... Os actores de referência da Democracia não são as figuras históricas desta Pátria, são aqueles que com o seu trabalho nos permitem sobreviver como Povo e como Nação livre e independente.
Quarenta anos depois de Abril a coragem dessas figuras antifascistas e doutros que sobressaíram na nossa história, devem ser recordadas na escola e no dia de todos nós, o 10 DE JUNHO, os outros 365 dias, no qual se incluí o 25 DE ABRIL, pertencem a quem constrói o futuro… por favor não atrapalhem.
Quarenta anos depois de Abril ainda há muitos que persistem em “botar” este canudo em cima da mesa, como se ele pudesse dar de comer ao POVO, garantir um Ensino digno, uma Serviço de Saúde de proximidade e a um custo justo... como se o dito canudo fosse suficiente para fazer deles líderes, democratas ou gente de bem…

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Cravo vermelho ao peito a muitos fica bem!

Sobretudo faz falta a certos filhos da Mãe... que deveriam andar por aí a cantarolar "Minhas Botas Velhas Cardadas..." em vez do Grândola Vila Morena, que em boa verdade não condiz com aqueles que para além de terem metido o Socialismo na gaveta, fizeram o mesmo com a Constituição, como nos explica o Dr. Vital Moreira...  

Reforma inacabada por Dr. Vital Moreira
"No meio das apaixonadas discussões sobre a convergência dos dois sistemas de pensões existentes entre nós, ninguém se parece aperceber de que a raiz do problema está no tradicional dualismo do sistema de segurança social -- que integra as pensões --, um regime para o sector público, outro para o sector privado.
Ora, a Constituição é clara, logo desde 1976, em exigir um sistema de segurança social unificado (art. 63º-1 da CRP), o que aliás é uma exigência do princípio da igualdade. Todavia, durante muito tempo nenhum Governo teve a coragem de fazer convergir os dois sistemas de pensões (e não só) -- o que implicaria a perda das vantagens do sector público (idade de aposentação e fórmula de cálculo das pensões)..., sem que ninguém tivesse a coragem de impugnar a situação junto do Tribunal Constitucional. E quando a convergência foi finalmente encetada, só o foi com prolongados períodos de transição quanto ao cálculo do valor das pensões no sector público e sem nunca tocar no valor das pensões já atribuídas (em geral mais elevadas no sector público), mantendo-se portanto a desigualdade de tratamento para situações idênticas.
Sob pressão da situação de emergência orçamental, o actual Governo decidiu apressar a convergência da idade de aposentação e da fórmula de cálculo das pensões. Mas quando pretendeu fazer convergir também o valor das pensões em pagamento, afectando situações juridicamente consolidadas (em princípio protegidas), esbarrou com o Tribunal Constitucional.
Como é bom de ver, essa dimensão do dualismo do sistema de pensões só persiste hoje porque durante décadas se preferiu ignorar a Constituição. Quase quatro décadas depois, a unificação do sistema de pensões continua inacabada. Até agora, por falta de vontade política; agora, com uma pequena ajuda do Tribunal Constitucional."

segunda-feira, 14 de abril de 2014

25 de Abril... cantarei em memória dos que partem...

Como um dia fez José Afonso, Manuel Freire e tantos outros...  deixo a GRÂNDOLA VILA MORENA para os que se manifestam com a força de leões e acabam por votar como jumentos... é justo culparem os Governos pela falta de pão, habitação, saúde, educação... mas quando vos falta Governo, assumam a culpa, porra! Aprendam a votar porra!pá!!!...