sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A CGD não se gere no Parlamento...

Que o empresário (por quem tenho apreço, realço) não esteja satisfeito, compreende-se. Que o autarca de Reguengos de Monsaraz, para ganhar votos, queira pôr as culpas num banco (são menos 500 empregos no seu concelho) é uma vergonha. Mas que um deputado, Carlos Zorrinho, queira chamar a Caixa Geral de Depósitos ao Parlamento para a questionar sobre a recusa do empréstimo, é uma vergonha ainda maior. Porque a Caixa é um banco, não uma direcção-geral. E como tal, não se gere a partir do Parlamento.
Quando é que a classe política aprende que a gestão de bancos é incompatível com ingerência política? Não foi graças a essa ingerência que a Caixa cometeu erros graves nos últimos anos e que, à conta disso, teve de aumentar o capital à custa dos contribuintes? Quem geriu a Caixa Geral de Depósitos nos últimos mandatos cometeu erros graves. Mas agora está lá José de Matos. Habituem-se!”

Eu diria; “Quem vos manda a vós sapateiros tocar rabecão”, e seria suficiente para responder ao autarca, ao deputado e aos outros INDIGNADOS DO COSTUME… para quê tanto paleio?..

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