terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Presidencias que (para já) temos...

Fernando Nobre é a única novidade neste projectado bocejo de regime. Só ele inquieta e afronta o sistema político tal como ele é e está. Sem apoios visíveis (diz-se que os soaristas lhe retiraram as promessas de auxílio quando, atarantados, perceberam que Nobre tinha mais aptidão para roubar votos a Cavaco do que em enfraquecer Alegre), centrou o seu discurso na denúncia dos defeitos do situacionismo e na sua condição de paladino do cidadão anónimo. A azia que provoca aos instalados das várias Cortes do regime é sintomática. A sua candidatura poderá ser a semente para que, um dia, as pessoas possam votar de acordo com aquilo que se ouve em toda a parte sobre a política e os políticos.


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