quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O Homem do Ano

Eu escolheria e, sem qualquer dúvida, os nossos emigrantes, que por motivos obviamente políticos, têm hoje de deixar a sua terra.
É com revolta que verifico que desde 1998 mais de um milhão de portugueses emigraram, e não vejo nas televisões uma discussão pública sobre esta matéria, não vejo o Mário Soares, a Ferreirinha Leite ou outras eminências pardas do regime e de todas as cores políticas, virem a terreiro assumir os erros da sua acção política, pois o destino destes nossos conterrâneos está directamente associado ao facto de termos apostado num ESTADO GORDO, de que resulta evidentemente um POVO POBRE, a quem não resta outra coisa que não seja fazer as malas e zarpar.
Será bom não esquecer que este milhão não irá alimentar “jamais” o Estado Social, ou seja, às variáveis que determinam ou contribuem para as pensões dos portugueses e suporte da Segurança Social, talvez seja conveniente acrescentar mais esta… refazer as contas e cortar com efeitos retroactivos, pois que as pensões foram pensadas para serem suportadas duma forma geracional, precisamente pela geração que hoje se vai embora ou que por cá fica desempregada, embora uns quantos acreditem, que as suas pensões são fruto dos seus descontos…

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