domingo, 6 de julho de 2014
Sistemas de pensões como o português têm os dias contados
"Apenas metade dos trabalhadores acima dos 55 anos se mantêm no mercado de trabalho. Os activos já não chegam
para pagar as reformas.
O futuro dos sistemas de pensões na Europa, tal como existem hoje, está
comprometido, a não ser que haja alterações de fundo aliando os sistemas
privados de capitalização privados aos públicos. Actualmente, apenas 26% da
população europeia tem 65 anos de idade ou mais, mas a percentagem deverá subir
para os 52,5% em 2060. As análises mais recentes mostram também que menos de metade
dos trabalhadores mais velhos, entre os 55 e os 64, se mantêm no mercado de
trabalho, continuando a descontar para as suas pensões. Estas duas realidades,
complementares e antagónicas, enquadram o risco que correm os sistemas
previdenciais tal como existem hoje nas próximas décadas... ..."
E eu que pensava que os "jeitosos" que o POVO elege para a AR sabiam fazer contas... coitados, são do tempo da lousa, faziam contas, mas depois tinham de as apagar para voltar a escrever...
sábado, 5 de julho de 2014
TAXEM OS AZEITEIROS...
E quanto renderiam os ditos???
Se fosse com efeitos retroactivos certamente daria para pagar a dívida pública e ainda as SCUT'S, as tais que eram Sem Custos para o UTilizador..
"A minha casa é onde eu puder comer"
O provérbio até pode ser árabe, mas caí que nem uma luva na história de Portugal, ontem como hoje são muitos os que deixam o país, e como diz ditado "casa aonde não há pão todos ralham e ninguém tem razão", que é o que está a acontecer nestes tempos do Pós-Bancarrota ou Pós-Troika como os meninos do coro gostam de chamar...
Uma citação de António Correia Herédia (1822 - 1899)
“A emigração não é uma viagem de
recreio; ninguém abandona com prazer a terra natal; a saudade da pátria é um
mal que não tem compensação nem lenitivo. Quando se emigra é porque todas as
esperanças acabaram, e porque o futuro, que se antolhava medonho, já deixou de
ser futuro, e o infortúnio caiu como rochedo sobre a cabeça da sua vítima que
foge quando pode, e tão depressa pode, da terra onde é assim esmagada. E não há
direito para dizer ao que de tal modo se separa de uma sociedade mal organizada
“não vades, que tendes aqui obrigações para cumprir” ”
Portugal usou e abusou de empréstimos...
Dito de outra forma, PORTUGAL esteve 66% acima da média da UE no tocante ao financiamento da dívida pública... É obra ou má gestão??? Eis a questão!
Notáveis versus bando dos 4 + 1...
A carta que o bando dos 4 escreveu face à intervenção dos igualmente 4, mas notáveis democratas de longa
data...
"Foi com alguma surpresa que
na passada sexta-feira lemos em dois jornais, “Público” e i, que quatro
notáveis militantes do Partido Socialista – Jorge Sampaio , Manuel
Alegre, Vera Jardim e Almeida Santos – tomaram uma posição pública na actual
contenda partidária do PS, pedindo urgência na solução do diferendo, posição
que, intencionalmente ou não, é nas actuais circunstâncias favorável à
candidatura de António
Costa , mas dizendo, apesar de tudo, o que deveria ser para
todos óbvio: “um partido não existe para si mesmo” e que “a prioridade é sempre
Portugal”.
É esta frase óbvia que nos obriga
a publicar este texto. Porque dificilmente haveria um outro tempo em que a
frase tivesse tido maior oportunidade em ser usada do que durante os seis
trágicos anos do descalabro económico, financeiro e social, que foi a
governação de José Sócrates. Infelizmente, estas quatro relevantes
personalidades do Partido Socialista mantiveram-se quase sempre calados durante
esse período, ou pior, colaboraram com as diatribes do então secretário-geral e
primeiro-ministro, incluindo actos pouco democráticos, como alguns dos
protagonizados pelo Dr. Almeida Santos. Nesse período sempre verificámos com
angústia, como certamente muitos outros portugueses e socialistas, que o
interesse nacional andou a reboque dos interesses partidários do grupo no
poder, sem que isso tivesse conduzido a uma posição tão relevante como a que
agora foi tornada pública.
Temos a plena consciência de que
esta nossa tomada de posição é impopular em muitos sectores, fora e dentro do
PS, na justa medida em que nos habituámos a venerar acriticamente os nossos
maiores, aqueles que com maior ou menor razão e justiça se guindaram ao topo do
poder político em Portugal. Fazemo-lo porque, como alguns outros socialistas,
ganhámos esse direito durante esses seis anos, porque como militantes
socialistas fomos ignorados nas nossas críticas, frequentemente vilipendiados,
apenas por denunciar os erros, os jogos de interesses e os estragos que a
governação do PS estava a infligir a Portugal. Escrevemos dezenas de textos,
participámos em dezenas de programas de rádio e de televisão e, como alguns
outros, sofremos o silêncio cúmplice de quem tinha a obrigação e o poder de
evitar que o PS conduzisse Portugal para os braços da dependência internacional
e para o sacrifício de milhões de portugueses.
Sejamos sérios, o actual governo
de maioria PSD/CDS é um mau governo, que não sabe ou não quer evitar mais
sacrifícios aos portugueses, mas não foi este Governo que preparou o terreno para
os cortes salariais, para as privatizações feitas sem critério e para o
descrédito das instituições. Fomos nós socialistas que o fizemos e quanto mais
rapidamente o compreendermos melhor será para o PS e para Portugal.
Inversamente, fazer voltar ao poder político os mesmos que no PS conduziram
Portugal para o desastre, é um crime contra a Nação Portuguesa e um ultraje aos
princípios e valores do Partido Socialista."
Lisboa, 24 de Junho de 2014
Henrique Neto
Rómulo Machado
Porque SÓ A VERDADE É
REVOLUCIONÁRIA, estão de parabéns estes 4 SENHORES, um "piqueno"
reparo, deveriam ter acrescentado; "e o actual Presidente da República é
igualmente uma desgraça!"
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