terça-feira, 7 de maio de 2013
Contas públicas em ordem…
Dizem para aí que “Não há contas
públicas em ordem com mais de 20% de desempregados e em recessão permanente.”,
o que sendo uma grande verdade, na boca de um politico acaba por não passar duma
daquelas verdades de “la Palice”, a não ser que acrescente que as contas públicas
andam distorcidas há muito tempo, basta consultar a PORDATA, o tal site que o
Estado não teve a coragem de criar, porque certamente dá jeito a muito
demagogo, manobrar números que ninguém pode contestar, especialmente quando a
cultura geral dos votantes ainda é muito baixa e as camadas mais jovens pura e
simplesmente não encontram meios duma contestação audível… o que é uma pena,
pois são eles que vão pagar “a parte de leão” da factura…
Eles roubam, mas fazem…
E como tal o pessoal vota neles, certamente a consciência que os leva a estabelecer tal acto, não se chama de Angela
Merkel…
Há uns 30 anos assisti a uma
conversa entre um marceneiro e um seu cliente, este, por tudo e por nada, lembrava o ouro que Salazar nos deixou, ao que o marceneiro perdendo a paciência respondeu; “se eu
desse fome aos meus filhos, também era rico…”.
A parábola do velho marceneiro
aplica-se ao Estado de hoje, em poucos anos o país adornou-se, milhões foram
investidos em obras não prioritárias e outras de prioridade duvidosa, o peso da estrutura do Estado aumentou 50% de 2000 a 2010 e o défice aumentou 300%, ESTADO RICO... Quanto
ao POVO, vai olhando o seu futuro e o dos seus familiares com muita apreensão, a
solidariedade vai matando a fome de muitas famílias, a emigração é em muitos
casos a única tábua de salvação… e no meio de todo este panorama, os nossos políticos
não passam duns Quixotesinhos atacando Moinhos de Vento, quando deviam agir
para nos tirar da alhada em que nos meteram, POBRE POVO que esqueceu que "palavras leva-as o vento", e palavras é a única coisa que eles têm para nos oferecer…
segunda-feira, 6 de maio de 2013
O chicharro do Paulinho das Feiras…
Os partidos continuam a empurrar
a crise com a barriga, sejam os do poder sejam os outros, cortar no que devem,
cortam o caraças… é coisa que custa votos…
Todos deviam ter vergonha do
pântano em que nos colocaram, e escusam de se armar em pastores da classe
operária ou dos mangas de alpaca, os números da emigração que atinge jovens e
velhos é sinonimo do que fizeram… eu sei que a responsabilidade é do Salazar,
nesses tempos não havia dinheiro para cadernos e algumas gerações faziam contas
na lousa, que depois apagavam com o punho da camisola, e desta forma lá se
foram os conhecimentos de matemática que lhes poderia permitir analisar as
contas públicas, inscritas num site pago pelo dinheiro privado (PORDATA),
porque o Estado, as suas gentes, partidos e sindicatos nunca tiveram preocupação
em exigir que as ditas contas fossem públicas, é aquela mentalidade fascista,
de que não têm culpa, pois é uma questão cromossomática…
Não vejo discussão sobre a
fórmula que determina a reforma (se houver “money”…) das gerações mais novas,
mesmo representando uma enorme perda perante os seus progenitores, mas tocarem
nos axiomas que calculam as deles (e que eles próprios determinaram…), é que é
o caraças… dói muito, mas com a dor dos outros podem eles bem…
Muita desta gente diz-se vítima
do fascismo, é de mijar a rir, se vitimas houve e foram muitas, foram os que
emigraram, que com a terceira ou quarta classe mal feita, caíram em países em
que a língua oficial não era a sua e tiveram de se integrar… vitimas foram
também os que vieram das colónias, terra que lhes ensinaram ser Portugal, e que
de lá vieram com uma mão à frente e outra atrás, ao som de exploradores,
colonos…
A gente da minha terra, vivia com
o que tinha e se queria mais, trabalhava por isso, por essa razão mais de 75%
dos meus conterrâneos emigrou, jamais imaginaram ser possível botar figura com
dinheiro alheio, e depois dizer; “não há, não se paga…”, na minha terra os
caloteiros eram apontados e riscados do livro…
No Portugal de hoje, sobram
rotundas e “auto-routes”, mas falta comida a muitos dos que vasculham os
caixotes do lixo, falta habitação aos que se abrigam debaixo das arcadas, mas
sobram casas vazias e degradadas, porque quase quatro décadas depois de Abril,
o bom senso e a sabedoria popular foram sendo substituídos por teorias de quem
leu uns livros, mas não de quem os escreveu…
No Portugal de hoje, damos
importância aos erros ortográficos, há falta duma vírgula, sem nos preocuparmos
com o essencial, esquecendo o básico; não se pode enganar toda a gente e por
todo o tempo, mas podem-se enganar alguns trouxas por algum tempo… as feiras
vão deixar de ser um bom poiso para políticos… correm o risco de levar com um
chicharro nos…
domingo, 5 de maio de 2013
sábado, 4 de maio de 2013
Mário Soares, a vuvuzela do regime…
“Soares compara Governo a Hitler e Mussolini”, não apoio a politica de Passos Coelho, nem nas medidas nem no método, mas não alimento nem suporto, este tipo de ruído…
“Amnésia, recessão, falência das elites,
divisões… A Europa livre e solidária, que tanto fez sonhar os povos oprimidos,
já não existe e os responsáveis políticos europeus não têm coragem para dizer isso…
A EU comporta-se como um reformado senil” as frases são do politólogo búlgaro Ivan
Krastev, que infelizmente está certo…
Alguns políticos Europeus limitam-se a gritar
que a vuvuzela deles toca melhor que a do vizinho… e nós cidadãos, vamos atrás
desse maldito ruído a que muitos têm a lata de chamar de Democracia…
Para Ivan Krastev hoje, todos os
pilares que serviram para construir e justificar a existência da União Europeia
ruíram.
"Em primeiro lugar, a memória da
Segunda Guerra Mundial.
Num inquérito realizado junto de
alunos dos liceus alemães com idades entre os 14 e os 16 anos. Um terço desses
jovens não sabia quem foi Hitler e 40% dos inquiridos estavam convencidos de
que os direitos do homem eram respeitados da mesma forma por todos os governos
alemães desde 1933. Isto quer muito simplesmente dizer que estamos perante uma
geração que não tem o mínimo interesse por essa História…
O segundo elemento que permitiu o
advento geopolítico da União é a guerra-fria. Mas esta também já não existe...
O terceiro pilar é a
prosperidade. A UE continua a ser um espaço rico, muito rico. Em contrapartida,
60% dos europeus pensam que os seus filhos irão viver pior do que eles. Segundo
este ponto de vista, o problema não é como vivemos hoje, mas que vida iremos
ter no futuro. Portanto, a perspectiva positiva, a fé num futuro melhor, uma
poderosa fonte de legitimidade, também desapareceu..."
quinta-feira, 2 de maio de 2013
DEMOCRACIA DIRECTA É A RECEITA DE MUDANÇA...
A solução vem da SUIÇA e pode passar pelo fim da DEMOCRACIA REPRESENTATIVA...
"Os resultados são bastante eloquentes: as colectividades territoriais são menos esbanjadoras, quando os cidadãos podem decidir por si
qual a utilização do seu próprio dinheiro. A sua parcimónia tem por efeito
aliviar a pressão fiscal. E a dívida também recua, graças aos referendos
financeiros, que permitem que sejam os próprios cidadãos e não os governos a
assumir a gestão dos fundos públicos.
Mas nem por isso a “solidariedade” passa para segundo plano.
Apesar de, globalmente, os cantões que praticam a democracia directa redistribuírem menos, isso não significa de modo algum que o nível de
redistribuição seja insuficiente para os pobres. A desigualdade social não é
mais forte nos cantões que praticam a democracia directa Pelo contrário, tudo
leva a crer que, nesses cantões, as transferências sociais são mais racionais.
Tudo isto leva a um aumento da produtividade económica,
graças a serviços públicos de melhor qualidade e a uma política financeira mais
sã do que nas democracias unicamente representativas."
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Independência Sindical…
Estávamos em 1980, ontem como
hoje, a INDEPENDÊNCIA SINDICAL contínua a ser uma miragem…Nesse ano, juntei-me a
outros camaradas e decidimos colocar toda uma manifestação da CGTP no Porto a
gritar Independência Sindical, algo que para a mentalidade dos organizadores parecia ser entendido como a profanação da palavra de algum Deus, pensamento que infelizmente
muitos conservam…
O plano era simples, integrávamos
a manifestação e iríamos gritar bem alto Independência Sindical, e quando a
manifestação passasse junto da sede do LCI, iríamos aproveitar para inserir alguns cartazes com o referido "slogan" inscrito, e que ali nos permitiram guardar…
Tudo correu como previsto,
facilmente quase todos os trabalhadores começaram a gritar Independência Sindical, para desgosto dos organizadores
que dificilmente conseguiam fazer-se ouvir e descortinar a fonte da provocação,
o problema foi quando introduzimos os cartazes, deu para o torto e muitos
hematomas nos que não conseguiram descortinar um buraco para fugir… estou certo
que a revolução de Abril não teve como fim a mudança de patrono, mas a autonomia
e liberdade do Movimento Sindical…
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