domingo, 23 de dezembro de 2018
domingo, 16 de dezembro de 2018
terça-feira, 30 de outubro de 2018
terça-feira, 25 de setembro de 2018
domingo, 16 de setembro de 2018
Tancos - Uma boa anedota...
...porque razão não tenta este senhor esclarecer o caso, ou será que "botar cá para fora uns bitaites" esclarece alguma porra???
domingo, 19 de agosto de 2018
Uma boa ideia...
Excelente ideia, o problema seria o papel que se iria gastar, pois não imagino quantas páginas seriam precisas para os enquadrar.
sábado, 18 de agosto de 2018
Monchique: SEM PAPAS NA LÍNGUA...
Ainda bem que aparece alguém (com eles no sítio), que não vem para tirar mais uma SELFIE!!!!
domingo, 12 de agosto de 2018
sábado, 11 de agosto de 2018
domingo, 5 de agosto de 2018
sábado, 4 de agosto de 2018
quarta-feira, 4 de julho de 2018
Buracos e mais buracos...
E se os buracos são um problema para a segurança rodoviária, porque razão os mesmos que nos multam, e sem questionar as razões, não multam também os responsáveis pelo péssimo estado das estradas nacionais, um verdadeiro perigo para a segurança rodoviária de todos nós?...
sexta-feira, 29 de junho de 2018
sexta-feira, 11 de maio de 2018
domingo, 18 de fevereiro de 2018
JUSTIÇA OBESA...
Parabéns ao autor DINAMARQUÊS Jens Galshiot
Pelos vistos a DEMOCRACIA que temos e que nós construímos... mais não tem feito que segregar os idiotas à sociedade e espetar com eles no poder...
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
Uns mais iguais que os outros...
"Não somos todos iguais...
É uma das frases mais ouvidas nos
tempos que correm. “Eles são todos iguais”! Na ladroagem, na corrupção, na
mentira, nas cunhas, no nepotismo e na trafulhice! “São todos iguais”! É o que
se ouve nos cafés suburbanos, nas leitarias das avenidas novas, nas casas de
chá de Cascais e da Foz, nos táxis e nos estádios de futebol: “São todos
iguais”! Na fuga ao fisco, no tráfico de influências, no emprego para os
amigos, nas autorizações legais e nos subsídios europeus: “São todos iguais”!
O quadro da caça é impressionante.
Entre arguidos, condenados, em julgamento, em recurso, em preventiva, sob
escuta telefónica, com SMS sob vigilância, com e-mails controlados, indiciados
e com termo de residência, entre todos, todos juntos, são mais que muitos! De
todo o género. Já havia membros do governo, do primeiro-ministro a ministros e
a secretários de Estado. Directores gerais e secretários gerais de ministério;
consultores e conselheiros; assessores e chefes de gabinete; chefe de polícia,
agentes das várias polícias e guardas de outras; administradores de empresa
privada e pública; gestores e proprietários; banqueiros e bancários;
funcionários de vários ministérios e organizações. Poucos faltavam. Esta
semana, algumas lacunas foram preenchidas: desembargadores, juízes, procurador,
oficial de justiça, advogados e mais uns agentes da polícia! Presidentes de
clube de futebol e dirigentes desportivos já não são novidade. O bouquet
completa-se! E lá se volta a ouvir: “eles são todos iguais”! Afinal de contas,
bem queria parecer, são todos mesmo iguais, até juízes, procuradores e
desembargadores, as últimas linhas de defesa do Estado de Direito!
Começa a ser difícil contrariar o
preconceito e o rumor. Mas não é verdade! Não! Não são todos iguais! Há gente
honesta. Há profissionais e empresários competentes e sérios. Há funcionários e
gestores zelosos e honrados. Há trabalhadores cumpridores. Há advogados, juízes
e polícias sérios. Olhemos à volta de nós. Não é difícil encontrar gente séria,
pessoas honradas. Mesmo nestes tempos de gelo em que se pensa que o cinismo
chegou tão longe que a honestidade é já a suprema maneira de aldrabar! Não é
verdade, não somos todos iguais!
Mas fica qualquer coisa de
assustador. Quantas mais bagatelas serão necessárias para escurecer o
horizonte, desviar atenções, relativizar a grande criminalidade de colarinho
branco, aceitar que são todos corruptos e que, por conseguinte, não há crime,
nem culpa? Quantas mais anedotas e provocações são precisas para ofuscar e
ocultar o grande crime económico e político?
O caso do ministro que
alegadamente pediu ou aceitou dois bilhetes para ir ver o futebol e o do
secretário de Estado que alegadamente ficou com 400 euros de livros fazem parte
da picardia imbecil e do ridículo que impedem que se veja a real criminalidade,
que retiram crédito e que matam a esperança de ver um dia os processos chegar
ao fim. Nunca saberei se foi acaso idiota ou conspiração dolosa.
A criminalidade chique, de
colarinho branco, dos negócios escuros e dos montantes colossais é tão
sofisticada que, em muitos casos, jamais serão descobertos os grandes
criminosos… Descobertos talvez, julgados poucas vezes, condenados quase nunca!
São necessários meios gigantescos, experiência, competência, muito treino,
equipamento avançado e leis especiais, que em geral não estão ao dispor das
instituições! Na maior parte dos casos, há um crime original, escondido,
seguido de centenas de gestos absolutamente legais, sem mácula… Provar o
primeiro como demonstração dos seguintes é quase impossível!
Por isso é grande a inquietação:
como são todos iguais, como quase nada se pode provar, como são todos uns
trafulhas, nada se julga, nada chega ao fim, ninguém é culpado, ninguém é
responsável! E os verdadeiros criminosos escapam!
Clubes de futebol rivais,
empresas adversárias, bancos competidores, partidos concorrentes, igrejas,
cultos e lojas continuarão a sua vidinha a coberto de mega processos sem fim e
desta resignada crença de que somos todos iguais! Desta farsa em que um
submarino vale um livro, uma auto-estrada vale um telemóvel e uma empresa de
telecomunicações vale um bilhete para o futebol!"
DN, 4 de Fevereiro de 2018 por António Barreto
sábado, 13 de janeiro de 2018
Um grande HOMEM...
As palavras são do Sr. ROBERT DE NIRO e sem papas na língua, ou como também diz o POVO, "com eles no sitio", ao contrário de muitos que se calam, esquecendo que "quem cala consente", e neste jardim à beira mar plantado são cada vez mais os que primam pelo silêncio ou olham para o lado... ou quando abrem a boca, maioritariamente é para fazer o papel de papagaios, limitando-se a serem megafones do clube politico do coração... enfim "quem não sente, não é filho de boa gente"...
FRÁGIL...
VULNERÁVEL. O ESTADO...
É talvez o momento ideal para
discutir coisas sérias. Só há eleições legislativas daqui a um ano. As reservas
de demagogia ficam para então. A coligação parlamentar está segura. No PS,
partido do governo, há quem queira pensar e discutir doutrina e programas.
Ocupado até agora com habilidades, este partido necessita de pensar. Na
oposição, há uma eleição crucial para o PSD. Este partido ainda sofre, justa e
injustamente, dos efeitos da austeridade e de dois anos de oposição. Tem
necessidade absoluta de repensar.
Todos os partidos precisam de
pensar, com certeza. Mas os dois principais, se o querem continuar a ser,
precisam disso como de pão. Se não o fizerem e se não esclarecerem, correrão
riscos de fragmentação ou de pulverização, a exemplo de grande parte dos países
europeus.
Mais de um ano antes de eleições,
há tempo para pensar e debater. Não chegará para tudo esclarecer, mas o
processo pode ter início. Que é cada dia mais urgente, com a crise europeia, as
ameaças de nova crise financeira e as tensões internacionais.
Para o debate português, entre
outras questões vitais, uma parece emergir: a da fragilidade do Estado. Os
últimos anos foram cruéis e reveladores.
O Estado ficou frágil diante dos
interesses de meia dúzia de grupos, de famílias e de bancos sem escrúpulos, com
métodos que incluíram o banditismo, o crime de colarinho branco e o
aproveitamento de oportunidades que o regime democrático oferecia.
O Estado esteve frágil perante as
actuações predadoras de bandoleiros que conseguiram utilizar todos os processos
democráticos de organização do poder político, da Administração Pública e dos
órgãos de soberania, para corromper, enriquecer e locupletar.
O Estado expôs fragilidades por
falta de inteligência e de ciência, ao ter de recorrer a empresas, assessores,
consultores e escritórios, que, dizendo o que o Estado queria ouvir, obrigaram
o Estado a fazer o que eles queriam que fizesse.
O Estado mostrou-se frágil por
ocasião dos incêndios de Verão, os quais, apesar de previsíveis, provocaram uma
das maiores hecatombes da história do país, no quadro de um fenómeno raro de
incompetência e de irresponsabilidade.
O Estado revelou-se frágil no
momento em que, imagine-se só, até os depósitos de armas das Forças Armadas
foram violados e roubados, na ausência, por enquanto, de infractores e de
responsáveis.
O Estado patenteou fragilidade
quando, nas operações de privatização, tantas vezes para entidades públicas
estrangeiras, não defendeu os interesses nacionais com mais rigor, seja a
estabilidade das empresas, sejam os direitos dos cidadãos e dos consumidores.
O Estado exibe toda a sua
fragilidade quando o sistema de Justiça, capaz, por um lado, de resolver
centenas de milhares casos do dia a dia, é, por outro lado, absolutamente
incapaz de, com respeito pelos direitos dos cidadãos e em obediência às regras
de uma democracia liberal, tratar a tempo e horas dos bandidos com grau
universitário, dos criminosos de colarinho branco, dos malfeitores com nome de
família, dos facínoras com propriedade, dos celerados com empresa, dos
delinquentes eleitos e dos corruptos com cartão de partido.
O Estado evidenciou a sua enorme
fragilidade ao não conseguir levar a bom termo, em tempo decente, processos de
investigação de um Primeiro-ministro, de ministros, de secretários de Estado,
de adjuntos e assessores do governo, de directores gerais, de presidentes de
institutos públicos, de presidentes de conselhos de administração e de
administradores de empresas públicas e privadas, de oficiais das forças armadas
e até de um chefe de polícia acusados há anos e à espera de não se sabe o quê.
Em tudo quanto diz respeito à
corrupção política, ao poder económico, às regalias dos partidos políticos e ao
privilégio de famílias com nome e fazenda, o Estado democrático encontra-se
jacente e moribundo.
O Estado português não está à
altura da democracia europeia, da liberdade e da protecção devida aos cidadãos.
DN, 7 de Janeiro de 2018 - Dr- António Barreto
sábado, 6 de janeiro de 2018
Criar raízes...
Os desastres deste ano vieram
actualizar um velho problema: o despovoamento, para uns, ou a desertificação,
para outros, de grande parte do país. Não apenas do interior clássico, mas do
interior social e económico que por vezes se aproxima a escassos quilómetros do
litoral ou até que inclui muita praia do centro do país ou do Alentejo. Aliás,
visto de São Petersburgo ou de Istambul, Portugal é todo litoral.
Por causa da violência dos fogos
e do número de vítimas mortais, os incêndios do Verão e do Outono deixaram
marca indelével no território, nos espíritos e na política. O governo reagiu
mal, mas, justamente corrigido pelo Presidente da República, mexeu-se e tentou
recuperar o tempo perdido.
Rapidamente se começou a discutir
as grandes questões, o ordenamento florestal e do território, as funções do
mercado, a criação de parques nacionais e o destino a dar às matas abandonadas.
Prontamente se ouviram promessas, umas velhas, outras muito velhas. A grande
demagogia regressou. Quase não há político que não fale das “raízes”, não as
das árvores, mas as das populações. Com o que se pretende “fixar populações”,
evitar as migrações, controlar a urbanização, trazer novas pessoas para “criar
raízes”… Chega facilmente a dizer-se que é necessário fazer com que as pessoas
“devam” (na versão despótica) ou “possam” (na versão liberal) ficar a viver
onde nasceram e cresceram. São temas inúteis que rendem sempre qualquer coisa
em comício ou à saída de jantar: “revitalizar o interior”, “impedir o
despovoamento” e “incentivar a natalidade”. Ao que não falta “trazer empresas
para o interior”, “criar incentivos fiscais”, “proteger a produção local”,
“criar emprego” e “encorajar o artesanato”. Há 50 anos e agora. As intenções
são tão boas que falta coragem para criticar o erro, a demagogia e a ilusão.
A verdade é que, para fixar
populações, só se conhecem meios ditatoriais, já bem rodados na China, no
Camboja e na União Soviética. Com centenas de milhares de vítimas. Ou milhões.
Fixar populações ou é demagógico e não serve senão para tentar ganhar votos, ou
implica retirar aos cidadãos algumas grandes liberdades que são as de movimento
e de mudança de local de vida. Para fixar populações, é necessário talvez o
planeamento integral da vida das pessoas.
Confundir despovoamento com
abandono é uma das raízes do problema. Terras despovoadas podem ser
economicamente úteis, desde que bem tratadas. Em muitos casos, é mesmo o
contrário que se produz: gente a mais significa incêndio, desleixo e acidente.
A decisão de viver na vila, na pequena cidade, na grande metrópole ou no
estrangeiro não é sempre uma decisão de miseráveis e desprotegidos. A decisão
de mudar é muitas vezes um passo para a promoção e a mobilidade, para melhorar
e subir na vida. Viver nas cidades traz quase sempre vantagens para a educação,
a saúde, o emprego, a cultura, o casamento, a justiça e o conforto. Em poucas
palavras, a liberdade é urbana. Em grande medida, o progresso também. Já se
conhecem em Portugal centenas de agricultores que vivem na cidade e trabalham
no campo. Felizmente que ninguém se lembrou de os fixar.
Evitar o abandono? Sim. Impedir a
degradação do meio? Sim. Aproveitar os recursos sem os destruir? Sim. Fixar as
populações? Não. Mas sim ao estímulo e à remoção de obstáculos. Assim como
evitar que sejam as autoridades as primeiras a acelerar o abandono. Destruir
instituições pode ser fatal. É o que tem feito o Estado, de esquerda ou de
direita, para poupar pouco a fim de gastar muito. Não faltam exemplos por todo
o país: escolas, centros de saúde, repartições, bancos, centros de emprego e da
segurança social, centros de formação, esquadras de policia, quartéis da GNR,
regimentos militares, lares de terceira idade, serviços florestais, parques
nacionais, áreas protegidas, serviços de conservação da fauna… Houve decisões
racionais? Talvez. Mas também as houve insensatas e de curtos horizontes.
Manter instituições pode ser
muito mais barato, democrático e livre do que acudir depois a subsidiar causas
perdidas. Áreas despovoadas podem não ser abandonadas. Áreas despovoadas podem
ser ricas e aproveitadas.
DN, 31 de Dezembro de 2017 por Dr. António Barreto
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