Recordar o camarada Mário Viegas...
domingo, 30 de setembro de 2012
sábado, 29 de setembro de 2012
“Povo está a perder o medo”
Avisa líder da CGTP…
É uma pena não ter perdido a
vergonha há muito tempo e, ter questionado atempadamente os moços que nos
colocaram nesta brilhante situação, ou pensavam que não iam pagar a factura de
tanta “auto-route”, estádios de futebol (hoje às moscas…), aeroporto de Beja,
rotundas, chafarizes e tanta outra obra de fachada… enquanto muitos idosos
viviam e vivem em condições de miséria, etc, etc…
“O Povo não tem ideais, tem interesses…” dizia
Fernando Pessoa, e são esses interesses que têm sido explorados eleitoralmente
por políticos, sindicatos, autarcas, comentadores do regime…
Só espero que o Zé
acorde e dê dois murros, não na mesa, mas na cara daqueles que nos obrigam a vender património
colectivo, a seguir o caminho da emigração... coisa que não começou ontem como
alguns querem fazer acreditar, basta analisar os dados de emigração para a
Suiça…
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
A privatização da CGD é uma… (xxx)
Esta como outras empresas, que deviam
estar ao serviço da sociedade em geral e, ser um direito adquirido inalienável
da Nação, afinal não o são… e tal como aconteceu nas outras privatizações, estou
certo de que ninguém irá pedir parecer algum ao Tribunal Constitucional … é que
o dinheiro da venda é importante para garantir aquilo que muitos acham de
verdadeiro direito adquirido, o “cacau” que lhes pinga na conta no fim do mês…
No dia em que o Estado não tiver mais nada para vender e sentir dificuldade em
cumprir com o "pilim", é que vai ser o “carago”… até lá, pode vender, fazer estádios,
piscinas, bibliotecas, rotundas, chafarizes, “auto-routes”… que o Zé está nessa,
amanhã quando acordar depenado é que vai ser uma merda, quer dizer gritaria…
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Convicções profundas, só as têm as criaturas superficiais...
Do Contraditório como Terapêutica de Libertação
Recentemente entre a poeira de algumas campanhas políticas, tomou de novo relevo aquele grosseiro hábito de polemista que consiste em levar a mal a uma criatura que ela mude de partido, uma ou mais vezes, ou que se contradiga, frequentemente. A gente inferior que usa opiniões continua a empregar esse argumento como se ele fosse depreciativo. Talvez não seja tarde para estabelecer, sobre tão delicado assunto do trato intelectual, a verdadeira atitude científica.
Se há facto estranho e inexplicável é que uma criatura de inteligência e sensibilidade se mantenha sempre sentado sobre a mesma opinião, sempre coerente consigo próprio. A contínua transformação de tudo dá-se também no nosso corpo, e dá-se no nosso cérebro consequentemente. Como então, senão por doença, cair e reincidir na anormalidade de querer pensar hoje a mesma coisa que se pensou ontem, quando não só o cérebro de hoje já não é o de ontem, mas nem sequer o dia de hoje é o de ontem? Ser coerente é uma doença, um atavismo, talvez; data de antepassados animais em cujo estádio de evolução tal desgraça seria natural.
A coerência, a convicção, a certeza são além disso, demonstrações evidentes — quantas vezes escusadas — de falta de educação. É uma falta de cortesia com os outros ser sempre o mesmo à vista deles; é maçá-los, apoquentá-los com a nossa falta de variedade.
Uma criatura de nervos modernos, de inteligência sem cortinas, de sensibilidade acordada, tem a obrigação cerebral de mudar de opinião e de certeza várias vezes no mesmo dia. Deve ter, não crenças religiosas, opiniões políticas, predileções literárias, mas sensações religiosas, impressões políticas, impulsos de admiração literária.
Certos estados de alma da luz, certas atitudes da paisagem têm, sobretudo quando excessivos, o direito de exigir a quem está diante deles determinadas opiniões políticas, religiosas e artísticas, aqueles que eles insinuem, e que variarão, como é de entender, consoante esse exterior varie. O homem disciplinado e culto faz da sua sensibilidade e da sua inteligência espelhos do ambiente transitório: é republicano de manhã, e monárquico ao crepúsculo; ateu sob um sol descoberto, é católico ultramontano a certas horas de sombra e de silêncio; e não podendo admitir senão Mallarmé àqueles momentos do anoitecer citadino em que desabrocham as luzes, ele deve sentir todo o simbolismo uma invenção de louco quando, ante uma solidão de mar, ele não souber de mais do que da "Odisseia".
Convicções profundas, só as têm as criaturas superficiais. Os que não reparam para as coisas quase que as vêem apenas para não esbarrar com elas, esses são sempre da mesma opinião, são os íntegros e os coerentes. A política e a religião gastam d'essa lenha, e é por isso que ardem tão mal ante a Verdade e a Vida. Quando é que despertaremos para a justa noção de que política, religião e vida social são apenas graus inferiores e plebeus da estética — a estética dos que ainda a não podem ter? Só quando uma humanidade livre dos preconceitos de sinceridade e coerência tiver acostumado as suas sensações a viverem independentemente, se poderá conseguir qualquer coisa de beleza, elegância e serenidade na vida.
Fernando Pessoa
sábado, 22 de setembro de 2012
Caça à multa...
A ser verdade a notícia publicada na imprensa Inglesa, o Estado está apostado em recuperar as finanças públicas via a caça à multa, obviamente que os empresários do sector do turismo poderão ficar com menos clientes, uma vez que a notícia foi publicada no "Telegraph", lido diariamente por milhões... é o país que temos...
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Escravatura em TRÁS-OS-MONTES
“Casal terá vivido escravizado durante 20 anos…” O caso registou-se em Alfândega da Fé… ao ler isto, apetece-me
perguntar, afinal qual foi o ESTADO SOCIAL que esta gente pariu?
Em vez de andarem a fazer “auto-routes”,
que os nossos filhos e netos irão pagar com mais emigração, mais pobreza…deveriam
por os olhos nestes crimes e, cego não são os que não vêm, mas aqueles que não
querem ver o que se passa… que os pariu digo eu, porque quem não sente, não é
filho de boa gente…
Na Suécia, há 40 anos, demitiu-se
um ministro porque descobriram uma criança com 10 anos que nunca tinha ido à
escola, aqui deviam-se demitir todos os políticos, que perante este e outros
crimes têm andado a “bufar” para lado… é pena não lhes meterem um estadulho num
sítio que eu cá sei…
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Alberto João Jardim ainda não descobriu...
Que os "os cemitérios estão cheios de pessoas
insubstituíveis", e se sobram gastadores públicos, faltam investidores, empresários, gente capaz de assumir riscos...
Isto é despesismo público...
Os espanhóis são os europeus que "desperdiçam" mais em iluminação pública, com 118 quilowatt/hora por ano por habitante contra 90 quilowatt/hora dos franceses, ou 48 quilowatt/hora dos alemães... é obra, upsss!!!!
Las ciudades españolas son las más iluminadas de Europa. Mantener el alumbrado urbano cuesta unos 650 millones de euros anuales. El consumo de las farolas equivale a la producción de dos centrales nucleares...
E qual será o lugar de Portugal neste RANKING????
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Camilo Lourenço e os SENADORES da nossa praça...
O homem é tão claro, que nem vale
a pena fazer comentários… talvez fosse conveniente uma tradução em simultâneo para
os “surdos”, aqueles que só se ouvem a eles próprios, bem como tudo aquilo que lhes é favorável,
mesmo que às vezes isso lese os interesses do vizinho…
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
É só falar em SENADORES que eles aparecem...
Isto até pode parecer uma República das bananas, mas a única coisa de que precisamos é de um governo sem barões, sem senadores, sem representantes das diversas corporações, que deviam estar de férias quando o país se andou a endividar, até para lhes pagar os salários... e obviamente também de nada nos servem certos aprendizes de gestores da coisa pública ...
domingo, 16 de setembro de 2012
O problema da Dra. Ferreira Leite
Tem resposta num artigo de Paulo Morais...
O destino do país está na mão de
aposentados. O presidente Cavaco Silva, a primeira figura do Estado, é
reformado. A segunda personalidade na hierarquia protocolar, Assunção Esteves,
é igualmente pensionista. Também nos governos nacionais e regionais há
ministros que recebem pensão de reforma, como Miguel Relvas ou até Alberto João
Jardim. No Parlamento, há dezenas de deputados nesta situação. Mas também
muitas câmaras são presididas por reformados, do Minho, ao Algarve, de Júlia
Paula, em Caminha, a Macário Correia, em Faro.
É imensa a lista de políticos no
activo que têm direito a uma pensão. Justificam este opulento rendimento com o
facto de terem prestado serviço público ao longo de doze anos ou, em alguns
casos, apenas oito. Esta explicação não convence, até porque uma parte
significativa deste bando de reformados não só não prestou qualquer relevante
serviço à nação como ainda utilizou os cargos públicos para criar uma rede
clientelar em benefício próprio. Foi graças a esta teia que muitos enriqueceram
e acederam a funções para que nunca estiveram curricularmente habilitados. A
manutenção até hoje destes privilégios e prebendas é inaceitável, em particular
nos tempos de crise que atravessamos. Sendo certo que a responsabilidade por
este anacronismo não é de nenhum destes políticos e ex-políticos em particular
- também é verdade que todos têm uma culpa partilhada por não revogarem este
sistema absurdo que atribui tenças milionárias à classe que mais vem destruindo
o país. Urge substituir este modelo pelo único sistema admissível que é o de
que os titulares de cargos públicos, quando os abandonam, sejam indemnizados
exactamente nos mesmos termos que qualquer outro trabalhador.
E que passem a reformar-se, como
todos os restantes cidadãos, quando a carreira ou a idade o permita. É claro
que dirigentes habituados a acumular reformas de luxo com bons salários jamais
compreenderão os problemas dos que têm de viver com salários de miséria; ou
sequer entenderão as dificuldades dos que sobrevivem apenas com pensões de
valor ridículo. Não serão certamente estes reformados de luxo que conseguirão
proceder às reformas estruturais de que Portugal tanto está a precisar.
Ei-los que partem...
Ei-los que partem, de olhos molhados, coração triste e a saca às costas
esperança em riste, sonhos dourados, ei-los que partem, de olhos molhados...
De 2001 a 2009 a emigração para a
SUIÇA cresceu em flecha, tal como no fascismo,
o silêncio dos
opinantes do costume, foi encobrindo este e outros dados…
sábado, 15 de setembro de 2012
Casa onde não há pão...
...todos ralham e ninguém tem razão!!!!
Durante a desgovernação de José Sócrates, não vi manifestações de indignação contra o despesismo do dito, não vi Seguro, Soares, Almeida Santos e muitos, muitos outros, e das mais diversas cores políticas, criticarem o despesismo desse senhor, as PPP´s, os TGV's, etc, etc... mas hoje batem palmas aquela ideia de taxar as PPP´s do José Seguro... Eu também acho que devem ser taxadas, mas ao contrário dessa gente, eu manifestei-me contra essas mesmas PPP´s, por isso pergunto; com que autoridade, critério ou moral, hoje esta gente o faz???
Eu manifestei-me contra, porque não aceito que os nossos filhos paguem com impostos desmesurados, desemprego ou emigração, os desvairos de alguns coladores de cartazes, que quis o destino, assumissem os destinos de partidos que dizem representar-nos...
Hoje, tenho a obrigação moral e cívica de ser solidário com quem sofre, com quem está a sentir na pele a tragédia em que nos meteram, mas não sou solidário com os vendilhões de ilusões, é que na terra aonde nasci, mais de 70% dos meus colegas de escola, para fugir da miséria franciscana desse país de outrora, tiveram de emigrar ... e infelizmente esta é a receita que muitos andam a traçar para o país... e sem ovos não se fazem omeletes...
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
António Aleixo - Lições de Filosofia...
Em não tenho vistas largas
Nem grande sabedoria
Mas dão-me as horas amargas
Lições de Filosofia.
sem precisar de ir para Paris...
Oh Passos,
Tu, que tanto prometeste
Tu, que tanto prometeste
enquanto nada podias,
hoje que podes esqueceste
tudo o que prometias...
Sei que pareço um ladrão...
mas há muitos que eu conheço
que, sem parecer o que são,
são aquilo que eu pareço.
Os que bons conselhos dão (Soares, Seguro, Ferreira Leite....)
ás vezes fazem-me rir
por ver que eles mesmos, são
incapazes de os seguir.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
"Os salários espanhóis são hoje 30% mais elevados, se comparados com os alemães."
A frase vem nesta entrevista do Prémio Nobel da Economia PAUL KRUGMAN, e não está a
brincar com os números, coisa que aborrece aqueles para quem a oratória é tudo
e apenas aquilo que sabem manipular... ia-me esquecendo de dizer que o desemprego
em Espanha é mais do dobro que na Alemanhã…
E já agora é bom salientar uma
outra frase do dito senhor:
“… fundamentalmente, a Europa não
está em declínio. É um continente produtivo e inovador. Só tem falhas na sua
governação e nas suas instituições de controlo económico. Isso pode de facto
ser corrigido.”
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Pira-te, cum carvalho...
António Nogueira Leite: se me obrigarem a pagar mais impostos, "palavra de honra que me piro"
11.09.2012
- 13:51 Por PÚBLICO
Vi e não acreditei...
“En toda sociedad de clases, la cultura intelectual (arte y ciencia) es una
creación de la clase dominante; y el objetivo de esta cultura es en parte
asegurar la satisfacción directa de las necesidades del proceso social, y en
parte satisfacer las necesidades intelectuales de la clase gobernante.”
Rosa de Luxemburgo
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Sócrates e Passos Coelho – farinha do mesmo saco…
Irritavam-me os “reaças” que noutros
tempos me atiravam à cara que a democracia era o sistema que segregava os
imbecis à sociedade e os colocava no poder… com os anos fui descobrindo que ia
segregando os coladores de cartazes, hoje já nem sei o que dizer… por vezes refugio-me
nas máximas dum Eça ou de um Pessoa, o primeiro quando nos diz que “políticos e
fraldas devem ser mudados várias vezes e pelos mesmos motivos”, o segundo quando
afirma que “o povo não tem ideais, tem interesses”, o que sendo verdade, me
obriga a melhor conhecer estes dois ilustres portugueses, em detrimento dos
cronistas de ocasião, que por aí vão “botando” umas “faladuras”, acreditando
ser sabedoria…
Durante anos visitei clientes
espalhados pelo Norte do país e, as estradas que percorria, não sendo as
melhores, nunca me impediram de levar a cabo o meu trabalho. Hoje, fico calado,
quando vejo resmas de mangas-de-alpaca, abrir a boca para dizer; “então não
precisávamos duma auto-estrada para a nossa terrinha?”, e não vale a pena
gastar latim com esta gente, apenas me interrogo sobre o país em que vão
crescer os nossos filhos… ou os que por cá ficarem… é que ser o 4º país com
melhor rede rodoviária do mundo, não nos devia alegrar, mas antes saber quanto
nos vai custar e quem vai pagar a factura… e que me lembre, nunca ouvi grande
algazarra por parte da oposição a Sócrates, ou por parte dos sindicatos, ou de
outros opinantes oficiais, quando todos estes e outros projectos se lançavam a
concurso…
Mas não são só estes projectos
que me irritam, por vezes passo uma vista de olhos num blog de gente jovem, o MáDespesa Pública, e concluo que o dinheiro público gasto em merdices, deveria vir chapado
nas capas dos Jornais do regime, pois são mais importantes que as zanga de
comadres, que por lá noticiam…
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
CGTP, não progrediu um centímetro…
Não é por acaso que reclamam
aumentos de 4% para 2013, certamente sabem que a generalidade das empresas não poderão (infelizmente)
acompanhar essas reivindicações, mas o patrão ESTADO e as empresas que lhe estão
agregadas, poderão ceder à pressão que a CGTP irá colocar na rua, donde o fosso
entre o sector público e o sector privado poderá voltar a crescer, na
secretaria obviamente…
Acaso a luta da CGTP apontasse para
uma diminuição de impostos e, duma forma escalar, beneficiando quem mais
precisa, quem tem mais filhos, os mais pobres… certamente haveria "alguma" Justiça
Social, como diria Karl Marx "De cada um segundo as suas capacidades, a
cada um segundo as suas necessidades."…mas o Bettencourt Picanço & Companhia agradecem …
EQUIDADE, AONDE MORA? ADSE…
EQUIDADE, AONDE MORA?
Não é certamente na paridade
entre o crescimento do PIB e os aumentos com vencimentos na administração pública
ao longo dos últimos anos… não é certamente ao nível da SAÚDE, no cálculo e
idade da reforma, risco de emprego…
A JUSTIÇA É CEGA, MAS A INJUSTIÇA
TODOS VEMOS!!!!
domingo, 9 de setembro de 2012
Ontem O Pregador...
Ontem o pregador de verdades dele
Falou outra vez comigo.
Falou do sofrimento das classes que trabalham
(Não do das pessoas que sofrem, que é afinal quem sofre).
Falou da injustiça de uns terem dinheiro,
E de outros terem fome, que não sei se é fome de comer.
Ou se é só fome da sobremesa alheia.
Falou de tudo quanto pudesse faze-lo zangar-se.
Que feliz deve ser quem pode pensar na infelicidade dos
outros!
Que estúpido se não sabe que a infelicidade dos outros é
deles,
E não se cura de fora,
Porque sofrer não é ter falta de tinta
Ou o caixote não ter aros de ferro!
Haver injustiça é como haver morte.
Eu nunca daria um passo para alterar
Aquilo a que chamam a injustiça do mundo.
Mil passos que desse para isso
Eram só mil passos.
Aceito a injustiça como aceito uma pedra não ser redonda,
E um sobreiro não ter nascido pinheiro ou carvalho.
Cortei a laranja em duas, e as duas partes não podiam ficar
iguais
Para qual fui injusto – eu, que as vou comer a ambas?
Tu, místico, vês uma significação em todas as cousas.
Para ti tudo tem um sentido velado.
Há uma cousa oculta em cada cousa que vês.
O que vês, vê-lo sempre para veres outra cousa.
Para mim, graças a ter olhos só para ver,
Eu vejo ausência de significação em todas as cousas;
Vejo-o e amo-me, porque ser uma cousa é não significar nada.
Ser uma cousa é não ser susceptível de interpretação.
Alberto Caeiro - Poemas Inconjuntos
domingo, 2 de setembro de 2012
A Dra. Cândida Almeida afirma...
"...os políticos portugueses não são corruptos"
Eu opto por outras máximas:
Eu opto por outras máximas:
"Alguns juízes são absolutamente incorruptíveis. Ninguém
consegue induzi-los a fazer justiça."
Bertolt Brecht – 1898 - 1956
"Nós enforcamos os ladrõezinhos e indicamos os grandes
ladrões para cargos públicos."
Esopo – 600
a .c.
"A corrupção na democracia começa no fato de uma classe fixar
os impostos e outra pagar."
W. E. Inge – 1860 – 1954
"Dinheiro público é como água benta: todos põem a mão".
Provérbio popular italiano
RTP - uma anedota chamada SERVIÇO PÚBLICO…
Nem o esquema pensado para o
futuro da RTP me merece qualquer nota positiva, nem as bocas do Sr. Francisco
Louça me comovem, antes pelo contrário, chocam-me… uma empresa Estatal que ao
longo dos últimos 10 anos nos custou uns 4 mil milhões e que apenas produz défice,
que já nem conseguimos colocar no mercado, é coisa que não lembra o Diabo… esse
dinheiro no bolso de alguns alfaiates, sapateiros, cozinheiros, mecânicos,
serralheiros, agricultores… quantos empresas geradores de emprego e de bens
transaccionáveis não criava??? Mas não… temos de privilegiar a “piqueno”
burguesia, a Nomenklatura do regime, a mesma que destruiu o sistema que alguns
idealistas sonharam na revolução Russa, e que um dia se desmoronou…
Dizer que o serviço público de
televisão é uma “garantia da República”, não é nada… a República devia ter mais
com o que se preocupar do que nos impingir programas do Malato, futebol ou
touradas… é bom lembrar que no século passado 3,5 milhões de portugueses rumaram
a outras terras, e esse fluxo retomou abrangendo os mais capazes, que são os
nossos jovens, tenham ou não um canudo no bolso, eles representam parte do
futuro que se vai… e certamente estão-se “cagando” para esse tal serviço púbico
de televisão que deixam para trás…
Acho piada dizer-se que na Europa
só a Albânia ou a Bulgária têm um canal público de TV e que os restantes países
têm dois ou três… aqueles que já não se lembram do engaço, também não se
lembrarão daquele dito popular “dia de muito, véspera de pouco”… é por isso que
a Europa vai no sentido errado…
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