O MOVIMENTO CÍVICO que faltava para arrumar de vez com os gajos do costume, já chega de conversa mole, essa é para boi dormir!!!
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
sábado, 3 de setembro de 2016
sábado, 13 de agosto de 2016
Por uma nova política de combate aos fogos...
Aqui ficam dois bons artigos sobre a matéria...
NOVA POLÍTICA DE COMBATE A FOGOS por Dr. Paulo Morais
"A defesa do território português deve ser uma prioridade de todos e, no que diz respeito aos incêndios florestais, só será possível debelar esta série de calamidades com uma efectiva política de prevenção, que deveria envolver as forças armadas e de segurança, bem como os serviços do inútil Ministério da Agricultura.
Claro que, em primeira instância, a gestão destes processos competiria aos corpos de bombeiros, cujo desempenho seria avaliado e remunerado em função das áreas que mantivessem livres de incêndios e nunca, como hoje, pelo número de horas de combate. Em vez de andar a pagar fogos, o estado deveria, pelo contrário, premiar a sua inexistência. A origem primeira dos fogos florestais não está na escassez de meios para o seu combate, mas na falta de prevenção, na ausência de um programa nacional de manutenção das matas.
Como se financiaria o sistema?
Desde logo, com o que já se gasta nas campanhas de combate a incêndios, que incentivam os próprios incêndios, ao enriquecerem as empresas que se alimentam deste negócio. A que deveria acrescer a receita obtida com a comercialização da biomassa resultante da limpeza das matas. E também os lucros que o estado português teria com o acréscimo de absorção de carbono pela floresta, aumentando assim as contrapartidas nacionais no mercado mundial de emissões de carbono.
Por último, com uma parte do imposto sobre os combustíveis. Pois é à floresta, que absorve parte da poluição produzida, que devem ser consignados os impostos de quem polui, como consagra o princípio do poluidor pagador."
Queremos ver Portugal a arder por JOÃO MIGUEL TAVARES
Há cerca de um ano foi divulgado um estudo da União Europeia sobre incêndios nos países da bacia do Mediterrâneo que continha números impressionantes. Foram analisados dados de 2000 a 2013 de Portugal, Espanha, França, Itália e Grécia. Nesse período 53,4% de todos os incêndios haviam ocorrido em Portugal. Ou seja, o nosso país tinha maior número de incêndios do que Espanha, França, Itália e Grécia juntas. Em termos de área ardida, o número baixava para 37,7%, mas como a Portugal corresponde apenas 14,7% do território em causa, o resultado é este: temos 3,5 vezes mais incêndios do que a média dos países mediterrânicos e 2,5 vezes mais área ardida. São números que deveriam envergonhar qualquer português. E, no entanto, não me recordo de esse estudo ter tido alguma repercussão significativa em termos políticos ou mediáticos, e eu próprio só dei por ele porque ontem já não conseguia suportar mais labaredas à hora do almoço e pus-me a pesquisar.
A falta de seriedade com que nós enfrentamos os problemas da floresta portuguesa só tem paralelo na histeria que toma contas das televisões assim que, para citar Quim Barreiros, entra Agosto. Há mais de dez anos que se fala em auto-regulação das televisões, por uma razão muito atendível: estimando-se que um quarto dos incêndios tem origem criminosa e estando comprovado que os pirómanos se entusiasmam com a sua cobertura, o festim de chamas serve de alimento a futuros fogos. Ontem, todos os canais abriram os noticiários da hora de almoço com os incêndios, o que é compreensível tendo em conta a gravidade da situação, mas depois pus-me a olhar para o relógio, num daqueles exercícios que a ERC muito aprecia: a RTP terminou a cobertura dos fogos às 13.20; a CMTV às 13.15, mas depois voltou às 13.31 e arrastou um directo até às 13.43; a TVI às 13.31; e a SIC às 13.34. Sendo costume os jornais do almoço duraram uma hora, a cobertura dos incêndios em Portugal está como os fogos: mais de metade dos noticiários de Agosto são ocupados por chamas, chamas e mais chamas.
O meu problema, claro está, não tem a ver com a questão dos incêndios, que é um excelente tema jornalístico. Está na transformação do repórter num mero recolector de lágrimas e labaredas. Os 34 minutos de incêndios no Primeiro Jornal da SIC não são ocupados a questionar responsáveis ou a discutir o que está a falhar no combate e na prevenção. O grosso da cobertura é floresta a arder, e quanto mais próximo de casas maior o dramatismo e mais estúpidas as perguntas do repórter. A próprio pivot vai lançado os directos com comentários tão argutos quanto “este é mesmo um combate desigual…”, e do outro lado confirma-se que sim, que é um combate desigual, e depois a senhora Maria pergunta onde estão os bombeiros, e o senhor Manel pergunta porque é que ninguém limpa as florestas.
Para o ano, já se sabe, há mais. Ora, o que eu gostaria de ver era menos a senhora Maria e o senhor Manel, e mais um bom debate televisivo com todos os ministros do Ambiente e ministros da Administração Interna (António Costa incluído) que ocuparam os cargos entre 2000 e 2013, para nos explicarem devagarinho porque é que falhamos há tantos anos em matéria de incêndios e porque é que tudo indica que vamos continuar a falhar. Os estudos não enganam. Isto não é azar geográfico nem altas temperaturas. É mesmo uma profunda incompetência política, muito mais árdua de combater do que o pior dos fogos."
sábado, 30 de julho de 2016
PANAMA PAPERS - Que silêncio carago!!!
"PANAMA PAPERS: SILÊNCIO
ENSURDECEDOR.
Lembram-se dos Panama Papers? A
maioria dos envolvidos são POLÍTICOS. Mas, apesar de estarem identificadas,
neste escândalo, 246 entidades com ligações a Portugal - não foram ainda
revelados os nomes dos políticos envolvidos. Estão a ser protegidos porquê?
Divulgaram 70 nomes, a maioria empresários e advogados. Porque esperam para
difundir os dos políticos?.
O escândalo foi censurado. Na TVI
e no Expresso. O silêncio é ensurdecedor.!"
26-06-2016 - Sr. Dr. PAULO MORAIS
"PANAMA PAPERS: Que SILÊNCIO
ENSURDECEDOR!!!
Lembram-se dos Panama Papers? A
maioria dos envolvidos são POLÍTICOS. Mas, apesar de estarem identificadas,
neste escândalo, centenas de entidades com ligações a Portugal - não foram
ainda revelados os nomes dos políticos. Estão a ser protegidos porquê?
Divulgaram já dezenas de nomes, na sua maioria advogados. Porque esperam para
difundir os dos políticos?. O escândalo foi censurado. Na TVI e no Expresso. O
silêncio é ensurdecedor.
(repetirei este post até que nos
esclareçam)"
07-07-2016 - Sr. Dr. PAULO MORAIS
sexta-feira, 22 de julho de 2016
Às armas, às armas...
Não se deve dar passos maiores do que os seus pés e muito menos
cantar de galo, quando não se tem voz nem poleiro...
"Às armas!
Aqui estamos, mais uma vez, a
bramar “às armas!”. Como sempre. Como noutros séculos. Quando os Portugueses,
alguns Portugueses, não encontram desculpas para as suas asneiras, recorrem ao
patriotismo. Quando os governantes não sabem resolver os problemas que herdaram
ou criaram, entoam hinos. Quando os dirigentes querem escapar, atribuem as
responsabilidades ao inimigo externo. Mas sobretudo quando não têm meios nem
razão, logo apontam o dedo a um perigo estrangeiro. Já foi a Espanha dos
Filipes, já foi a Inglaterra dos Piratas e já foi a França do Terror e de
Napoleão. Também já foram os americanos. E os comunistas, russos de
preferência. Já foi o petróleo e os dólares. Agora, são os Europeus. Os de
Bruxelas, em geral. Os
da Alemanha, em
particular. Os da direita, da banca e das finanças, mas
estrangeiros. São eles os responsáveis pelas nossas dívidas, os causadores das
nossas perdas, os obreiros da nossa crise e os culpados das nossas
dificuldades!
Em vez de procurar valorizar o
que temos, de aproveitar o que sabemos e de organizar a economia; em vez de
investir, de diminuir o desperdício e de fazer obra útil; em vez de apenas
gastar o que temos, de atrair investimento externo e de trabalhar e poupar; em
vez de estudar, de nos governarmos com mais sabedoria e de fazer com que o
Estado respeite os cidadãos, em vez disso, procuram as autoridades comover os
sentimentos, confundir os espíritos e mobilizar contra alguém, o inimigo, o
adversário, a ficção dos que querem mandar em nós, a invenção dos que não
respeitam os Portugueses e a fantasia dos que não honram uma nação com oito
séculos de história!
António Costa, o seu Governo e os
partidos que o apoiam estão envolvidos num processo perigoso que vai acabar
mal. Desencadearam uma guerra contra a União. Atiraram-se à Europa. Batem o pé,
como gostam de dizer. Levantam a voz ou falam com voz grossa, como prometem em
comícios vulgares. Não aceitam a chantagem europeia, declaram em tom marialva.
Não estão cá para obedecer à Europa! Garantem que em Portugal são os
Portugueses que mandam e não aceitam lições de ninguém!
O Governo recusa mostrar à
Comissão um rascunho de orçamento que, aliás, ninguém lhe pediu! Insiste em
gastar e distribuir. Não corta na despesa. Contraria a Espanha e o Reino Unido.
Critica a Alemanha. Procura aliados na extrema-esquerda, coisa pouca. O Governo
não tem meios, nem força interna, nem aliados externos que lhe permitam esta
espécie de “baroud d’honneur”, o último combate de uma guerra perdida! De luta
simbólica para dar o exemplo. De sacrifício que faça um mártir e nos transforme
em heróis! Portugal não tem riqueza, nem recursos, nem capacidade para,
sozinho, contrariar as regras da economia europeia e mundial, obter os créditos
de que necessita, conseguir os investimentos de que carece. Não se deve cantar
mais alto do que a sua garganta. Nem dar passos maiores do que os seus pés.
Muito menos cantar de galo, quando não se tem voz nem poleiro. António Costa e
o Governo estão a preparar-se para desencadear uma luta para a qual não têm
meios, nem força. E nem sequer razão.
É claro que a União Europeia está
em apuros e não sabe qual é o seu destino. Há anos que se espera pela crise em
que vivemos hoje. A União Europeia está à beira de morrer na praia, como diz o
lugar comum. Foi longe de mais e não foi suficientemente longe. Não é
equitativa, distingue entre grandes e pequenos. Não é justa, só castiga os
fracos. Não é igualitária, segue as directivas alemãs. Longe de mais para dar
paz e democracia. De menos para a segurança e a disciplina. Mas nada justifica
que o governo português invente uma guerra contra a União. Será sempre uma
guerra contra si próprio."
DN, 17 de Julho de 2016 - Dr. António Barreto
O patriotismo sempre foi o refúgio dos demagogos...
"As dívidas da Pátria
Já hoje sofremos sanções e não é pouco! Os juros que pagamos são superiores aos dos outros países. Os investimentos, nacionais e estrangeiros, caíram a pique. Continua a exportação de capitais para países mais seguros e bancos mais honestos. Nos mercados, o dinheiro para Portugal é escasso ou muito caro. Os credores internacionais têm dúvidas. Todas estas realidades têm nomes mais técnicos e suaves, mas são verdadeiras sanções. Parece que não chegam! Ainda são precisas mais!
Como é evidente, devemos pagar sanções. E ser punidos. É bom que assim seja. A impunidade é um defeito grave. Quem não faz o que deve tem de assumir as consequências. Em última análise, quem sofre com as sanções são os contribuintes. Sabemos isso. Por isso as sanções podem ser injustas. Mas são instrumentos necessários a pôr os políticos em ordem e a obrigá-los a ter disciplina. Sobretudo é o modo de informar os eleitores que os seus políticos governaram mal, tomaram decisões erradas, gastaram o que não é deles e não fizeram contas porque queriam ser eleitos. As sanções são uma condição necessária à formação de um juízo racional dos eleitores. Sem sanções, não há políticos a despedir, não há governantes indisciplinados a castigar, não há mentirosos a punir, nem há demagogos a contrariar!
Distribuir o que não há, gastar a mais e não pagar dívidas merece castigo! Mentir nas contas, gerir mal e favorecer a corrupção deve ser punido! Decretadas pelas autoridades competentes, as sanções servem para tornar evidentes aos eleitores os erros e os defeitos dos seus políticos.
Por isso é confrangedor o actual debate sobre sanções, assim como a onda de patriotismo bacoco que o governo e os seus apoiantes fomentam. É ridículo declarar guerra à União Europeia e à Alemanha! É idiota invocar a pátria para aumentar a dívida! É infantil tentar camuflar os erros políticos sob as roupagens da dignidade nacional!
O patriotismo sempre foi o refúgio dos demagogos, dos ditadores e dos aldrabões.
Estamos a chegar lentamente ao país dos crédulos: nós temos sempre razão, eles, nunca! Os debates parlamentares resumem-se a isto. Os fiéis de um culto só acreditam no seu sacerdote. Os simpatizantes de um partido só confiam nele. O pensamento é o do rebanho. Inteligência, informação, razão e rigor são dispensados. Estas semanas de futebol só vieram agravar os espíritos. O que importa é ganhar, nem que seja com a mão, dizia alguém na televisão. A lógica é a mesma. Com argumentos nacionalistas, que as esquerdas envergonhadas designam por patrióticos, com emoções patetas e com sentimentos totalmente deslocados, pretende-se manter aliados e iludir eleitores. Sendo que os apoiantes comunistas e bloquistas querem mais do que isso. Querem mesmo dar cabo do Euro, do Tratado orçamental e desta União. Para o que esperam evidentemente pela cumplicidade pacóvia dos socialistas e pelos sentimentos patrióticos dos Portugueses vexados na sua dignidade nacional!
Verdade seja dita que os outros intervenientes não se portam melhor. O que faz com que seja difícil compreender o que realmente se passou e está em causa. Portugal infringiu ou não as regras? Quando? Por quanto? Quem foram os responsáveis? E os outros países da União? Esta trata todos da mesma maneira, como diz, ou com parcialidade, como parece? A União ainda não conseguiu demonstrar que, na questão dos défices, está a ser justa e equitativa. O PSD não provou que a sua gestão ficou abaixo do défice. O governo não conseguiu demonstrar que a sua actuação não agrava os défices. Chegámos ao ponto do inferno das emoções, próprio do patriotismo: o que fizemos é bem, porque fomos nós. O que eles fizeram é mau, porque foram eles. Ao que nós chegámos!"
.
DN, 10 de Julho de 2016 - Dr. António Barreto
terça-feira, 19 de julho de 2016
E depois de ABRIL...
Apeamos a imagem do ditador SALAZAR, mas num piscar de olhos já havia resmas de GAJOS a pintar murais e a afixar cartazes com a imagem de um outro... ESTALINE... Quem diria!!!
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