domingo, 5 de junho de 2011

Carlos César perdeu por muitos...

Em linguagem futebolistica poderíamos dizer que levou uma cabazada, mas em politica resta-nos perguntar: "Atão"caro senhor, também foi o PEC IV que lhe indicou a porta da rua??? Claro que não, foi a sua irresponsabilidade politica, pelo que no limite, deveria também mudar de vida...

HOJE O POVO CHUMBOU O PEC IV

O resultado das eleições traduzem isso mesmo, o resto é conversa da treta... uma campanha baseada no medo, na caridade do Estado Social, só não é apelidada de reaccionária por complexo de quem gosta de usar a etiqueta de esquerda... de esquerda por parte da prima, penso eu de que...

O que ouvi de Manuel Alegre...

Na noite da derrota lembrou que "Sócrates travou um grande combate...", mas afinal isto é o quê???
O único combate dum politico, que se preze, é a defesa do país e dos seus cidadãos, sem precisar de andar a bater com a língua nos dentes maldizendo de quem discorda ou apregoando a obra feita... se ela tivesse sido feita em sintonia com a nossa economia, não estaríamos tão perto da bancarrota, não teríamos resmas de desempregados, nem tanta pobreza, nem tantos de mão esticada à espera do dito Estado Social... que se saiba o dito Estado Social não vive do "maná", mas de impostos gerados pela economia e pelos contribuintes... infelizmente são muitos os que sobrevivem através do Banco Alimentar contra a Fome...
Um Estado Social solidário precisa de receitas, caso contrário distribui uma mão cheia de nada!!!! Ao Dr. Alegre, e com a consideração que me merece, deixo um conselho: arrume as botas e deixe o lugar a outros, e passe a mensagem a outros da sua geração, porque de insubstituíveis está o cemitério cheio...

O POVO DIZ NÃO A SÓCRATES

E porque a porta da rua é serventia da casa... resta a José Sócrates sair... e que leve com ele a rapaziada que nos trouxe ao limite da bancarrota... talvez isso nos traga no futuro um PS mais próximo do Povo.
Triste é os "dinossauros" do PS, auto-intitulados de referências da democracia, terem apoiado a demagogia em detrimento do óbvio, daquilo que todos víamos... colocar o partido à frente do país, não é sinonimo de sentido de Estado, por favor reformem-se de vez...

O Sr. Medina Carreira tinha razão...

Se Portugal tivesse um conselho de sábios, Medina Carreira merecia estar lá...

Antes de colocar a cruz no boletim de voto…

Lembrei-me de algumas questões que sempre me aperrearam:
1. Esquerda ou direita passarão de etiquetas ou rótulos políticos? Estão acima da decência? Da responsabilidade? Da verdade? Da justiça? Do futuro dos nossos filhos?... Obviamente que não… nenhuma bandeira politica substituiu a das Quinas, nenhum hino substitui a Portuguesa…
2 – Lembrei-me do futuro dos nossos filhos… e do pouco ou nada que se falou da divida soberana, que cresceu, cresceu… ao ponto de em seis anos ter crescido tanto, tanto… que não passa dum “buraco sem fundo”… a ser tapado com o suor dos nossos filhos…
Se isto se passa-se com o pai, de muito boa gente, provavelmente já o teriam considerado inimputável…
3. Lembrei-me do que prometeram em 2005, os que até hoje nos governaram…
- Portugal cresceria uns 3 por cento ao ano…
- Iriam criar 150 mil postos de trabalho…
- Blá, blá...
Depois, tranquilamente coloquei a cruz no boletim de voto…

Hoje, 5 de Junho de 2011…

Temos os piores indicadores económicos desde a bancarrota de 1892, e mesmo assim o autor desta proeza foi apoiado durante toda a campanha eleitoral por aquilo a que convencionamos chamar de dinossauros do partido… sim do partido, referências dessa coisa que dá pelo nome de esquerda, de socialismo… mas que não passa de um acto de fé, como todo o tipo de rótulos políticos…
Rótulos e etiquetas não conseguem erguer um país e muito menos aquilo a que hoje chamamos de CEE, mas essas “cigarras” continuam a arrastar multidões, como se fosse delas o lugar dos Deuses que sempre rejeitaram… pobres formiguinhas!!!!