"Quanto ao seu conteúdo, a
polémica mensagem de Dijsselbloem, na sua qualidade de presidente do Eurogrupo (cargo
que competentemente tem desempenhado), não traz nada de novo e é incontroversa:
a devida solidariedade financeira da UE em relação aos Estados-membros em
dificuldades orçamentais implica responsabilidade financeira dos beneficiários
e não se pode gastar irresponsavelmente à conta do endividamento público e
depois ir pedir solidariedade aos contribuintes dos outros países.
Mas, mesmo quando citada no seu contexto (o que não tem sido o caso), a metáfora por ele utilizada não podia
ser mais despropositada, para além do mau gosto. Estúpida, por isso. Não menos
despropositados, porém, são os protestos de vestal ofendida de alguns
responsáveis políticos, especialmente num país que beneficiou e ainda beneficia
da referida solidariedade europeia. Eles perceberam a mensagem!"
Pelo Dr. Vital Moreira no blog do costume...