terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
sábado, 25 de fevereiro de 2017
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
Isto só acontece em DEMOCRACIA...
Pois naqueles regimes que todos conhecemos, ditos de direita ou de esquerda para o caso tanto faz, no dia seguinte o humorista estaria enterrado e o canal fechado...
sábado, 11 de fevereiro de 2017
Uma revolução branqueada, como tantas outras...
Artigo de António Barreto sobre um dos muitos embustes da politiquice e que alguns gajos, muitos mais do que seria normal, tentam despejar pela cabeça abaixo do POVO, e este perante o milagre da multiplicação dos pães, é tentado a dar de barato a multiplicação futura dos impostos... esquecendo uma máxima revolucionária que diz; "sem ovos não se fazem omeletes", frase mil vezes repetida pelos seus antepassados, mas o POVO vai na cantilena dum gajos que lhe acenam com uns livrinhos, e novamente esquece uma outra frase revolucionária; "um burro carregado de livros é um doutor"...
"O Grande Embuste
Dentro de dias, começa um curioso
ano de comemoração: os cem anos da Revolução Russa. Será um desfilar de
colóquios, filmes, livros e programas de televisão. Teremos de tudo e não
faltará o elogio beato.
De Fevereiro (que, na Rússia de 1917,
era em Março) a Outubro (já em Novembro), será quase um ano em que teremos a
oportunidade de recordar e estudar aquele que foi o “maior embuste da história
do Século XX”, na expressão de Mário Soares. Após aquele ano de “revolução”, houve
outros cinco, ditos de “guerra civil”, revolução para todos os efeitos. Depois,
mais vinte de depuração, deportação, limpeza étnica, colectivização e trabalhos
forçados aos milhões. Sem esquecer milhares de julgamentos e execuções de
políticos, generais, médicos, sindicalistas e escritores! Lenine morre em 1924
e Estaline em 1953. Até à derrota final, em 1989, entre lutas intestinas e
saneamentos, sucedem-lhes vários como Kruthchev, Brejnev, Andropov, Chernenko e
Gorbachev.
O centenário vai servir para muitas
tentativas de branqueamento. Com certeza. Mas também para novos balanços, seja
porque a distância ajuda, seja porque os Estados-maiores comunistas já não têm
muito poder nem controlam o pensamento, seja porque, finalmente, de Moscovo a
Praga, os arquivos se vão abrindo e revelando todos os dias factos novos, por
vezes surpreendentes.
Que nos deixou o comunismo como
legado de liberdade? Praticamente nada! Como luta de resistência dos comunistas,
para bem dos seus direitos, muito! É mesmo do domínio do heroísmo. Mas, para
bem da liberdade dos outros, de todos, praticamente nada. Pelo contrário: deixa
um dos piores legados modernos de supressão das liberdades, de repressão
exercida sobre os cidadãos, de negação radical do Estado democrático, de
violação permanente dos direitos humanos e dos mais desumanos métodos de
manutenção da ordem, com tortura, assassinato, deportação, rapto e prisão em
números que se elevam a muitos milhões. Em todos os países em que um partido
comunista dominou o poder, o resultado foi sempre o mesmo: nem liberdade nem
Estado de direito.
Que nos deixou o comunismo como
legado de independência e autonomia dos povos, outra das suas bandeiras? Por um
lado, apoio aos movimentos subversivos e revolucionários do mundo inteiro, desde
que em luta contra as metrópoles coloniais, contra as democracias e contra os
países do mundo ocidental. Por outro lado, a mais feroz submissão dos Estados, países,
nacionalidades, minorias e regiões vizinhas, com o resultado visível da
constituição de um dos maiores impérios da história, feito e regulado à força, por
intermédio dos métodos mais bárbaros, incluindo deportações massivas, fomes
programadas, genocídio e pura opressão. A implosão da União, após a queda do
comunismo, é o mais rigoroso certificado de existência do imperialismo
soviético. E da sua bondade.
Que nos deixou o comunismo como
legado social e económico, tecnológico e cientifico? Uma enorme ficção daquele
que poderia ser, com os seus colossais recursos, um dos mais ricos países na
Terra e que acabou por só ser poderoso militarmente, mas incapaz de progredir
economicamente e de permitir a prosperidade dos seus cidadãos, impotente para o
desenvolvimento tecnológico e cientifico, áreas em que esteve sempre atrás dos
países ocidentais e com atrasos crescentes até ao desmoronamento final.
É um dos mais seguros sinais do
atraso de Portugal: a persistência do Partido Comunista, das suas ideias e do
seu programa. Os principais partidos comunistas do mundo democrático
desapareceram por entre fumarolas! Parece que apenas dois Estados têm qualquer
coisa de parecido com o comunismo soviético: Cuba e Coreia do Norte! Que bela
companhia para os Comunistas portugueses!" - 5 de Fevereiro de 2017
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